País

Saiba o que hoje é notícia em Portugal e no Mundo

None

A Alemanha lembra hoje a queda do muro de Berlim, um dos maiores símbolos da Guerra Fria que começou a ruir em 09 de novembro de 1989, faz hoje 30 anos.

A nível político, o Presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, recebe em Berlim os seus homólogos da Polónia, República Checa, Eslováquia e Hungria, para comemorar a queda do muro e “a contribuição dos Estados da Europa central para a revolução pacífica” na ex-República Democrática Alemã.

Os cinco chefes de Estado entregam coroas de flores em memória das cerca de 140 pessoas que morreram ao tentar atravessar o muro, que entre 1961 e 1989 cercou a parte ocidental de Berlim numa distância de cerca de 165 quilómetros, e reúnem-se de seguida junto de uma escultura erigida em 2017 em memória da ajuda concedida pelos Estados vizinhos aos alemães do leste.

O muro de Berlim, que dividiu, durante 28 anos, a Alemanha em duas partes, a República Democrática Alemã (RDA) e a República Federal Alemã (RFA), começou a ser derrubado na noite de 09 de novembro de 1989.

As Portas de Brandeburgo -- símbolo de divisão histórica da Alemanha, que se tornou depois símbolo de liberdade -- será hoje o palco do epicentro das comemorações dos 30 anos da queda do muro de Berlim, com um espetáculo multimédia que recordará os eventos do dia 09 de novembro de 1989.

Em Portugal, o Benfica tem a oportunidade de alargar a vantagem na liderança da I Liga de futebol caso vença em casa do Santa Clara, nos Açores.

Os ‘encarnados’, campeões em título e líderes do campeonato com 27 pontos, podem alargar para cinco pontos a sua vantagem sobre o segundo classificado, o FC Porto, que joga no domingo com o Boavista.

Noutros encontros da 11.ª jornada da prova, o Famalicão (terceiro, com 23 pontos) pode subir hoje provisoriamente à segunda posição, caso vença na receção ao Moreirense (13.º com 10 pontos), e o Rio Ave (nono, 12 pontos) enfrenta o Vitória de Setúbal (11.º, igualmente com 12 pontos).

Hoje, também é notícia:

CULTURA

O arquiteto Gonçalo Byrne vai doar um acervo pessoal composto por 160 projetos à Casa da Arquitetura, em Matosinhos, num ato a ser formalizado hoje.

O acervo irá juntar-se a projetos que a Casa da Arquitetura já acolheu desde a inauguração, há dois anos, doados por Eduardo Souto de Moura, João Álvaro Rocha, Pedro Ramalho, Francisco Melo e Jorge Gigante.

Gonçalo Byrne é autor, entre outros, dos projetos da Reitoria da Universidade de Aveiro, do Instituto de Ciências Aplicadas e Tecnologia, em Lisboa, da remodelação de vários espaços do Teatro Nacional D. Maria II, também na capital, do Museu do Mosteiro de Alcobaça, do Museu Industrial da Baleia, nos Açores, do Teatro Municipal de Faro, ou da Cité de La Musique em Genebra, na Suíça.

A sala D. João IV, uma das maiores do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, é hoje inaugurada e será aberta ao público no domingo, após 18 meses de obras de restauro, no valor de 260.587 euros.

Totalmente revestida a pintura, a das paredes é atribuída ao “pintor do rei”, José da Cunha Taborda (1766-1836), enquanto a do teto é da autoria de Domingos Sequeira (1768-1837).

O Palácio da Ajuda foi residência régia até 1910, tendo sido sua última ocupante a rainha Maria Pia (1847-1911), avó de Manuel II (1889-1932). A soberana foi também quem mais se empenhou na decoração do palácio e a quem se devem as suas coleções de arte e as grandes encomendas de pratas.

A feira “Also Known As Africa” recebe os principais artistas e galerias africanos, em Paris, a partir de hoje, com destaque para o artista português de origem angolana e cabo-verdiana Francisco Vidal, que vai ter uma exposição comissariada por Namalimba Coelho.

A “Also Known As Africa” (AKAA) decorre até segunda-feira, no Carreau du Temple, e reúne 45 galerias dedicadas à comercialização de artistas africanos, contando com a presença de mais de 100 artistas de origem africana, de todo o mundo.

Nas galerias presentes, há representação lusófona com o Espaço Luanda Arte, Mov’Art e THIS IS NOT A WHITE CUBE, sediadas em Luanda, e também com a galeria portuguesa Perve, sediada em Lisboa.

Entre os artistas cujas obras vão ser mostradas e vendidas nesta feira, estão também várias personalidades das artes dos países lusófonos africanos como os angolanos Ricardo Kapuka, Keyezua, os moçambicanos Mario Macilau, Malangatana, Reinata Sadimba e Ernesto Shikhani, os são-tomenses Rene Tavares e José Chambel, a guineense Manuela Figueira e ainda o brasileiro No Martins.

LUSOFONIA, ÁFRICA E COMUNIDADES

A Organização do Tratado de Cooperação Amazónica (OTCA) e o Instituto Ítalo-Latino-Americano (IILA) assinam hoje, em Brasília, um acordo de cooperação envolvendo os oito países que compõem a Amazónia, com o objetivo de preservar a região.

A parceria, prevista para os próximos três anos, destina-se a áreas como o acesso à tecnologia e a inovação, a preservação e a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade e o fortalecimento de produtores amazónicos para o desenvolvimento socioeconómico sustentável na região Amazónica.

A Amazónia abrange Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

SOCIEDADE

O Papa, Francisco, entrega o “Prémio Ratzinger 2019”, considerado o ‘Nobel’ da Teologia, ao filósofo canadiano Charles Margrave Taylor e ao teólogo jesuíta Paul Béré, do Burquina Faso.

De acordo com o Vaticano, na sua 9.ª edição, o Prémio da Fundação Vaticana Ratzinger, que promove estudos sobre o pensamento de Bento XVI, decidiu “privilegiar a filosofia na sua reflexão sobre a fé no mundo contemporâneo” e “colocar em evidência a teologia africana, com a sua missão importantíssima para a inculturação do Evangelho e a evangelização no continente africano”.