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A cantar desde 1971

O Coro de Câmara da Madeira foi fundado, em 1971, por alunos da classe de canto da antiga Academia de Música da Madeira, e teve, como primeira directora artística, a professora de canto Renate von Schenkendorff.

Em Julho de 1991, por resolução do Governo Regional da Madeira, foi declarado Instituição de Utilidade Pública.

Este mês, comemora 48 anos de existência, registados pelo seu primeiro concerto, realizado no Teatro Municipal Baltazar Dias, no dia 20 de Maio do ano da sua fundação. É um dos coros mais antigos em actividade na Madeira.

O Coro de Câmara teve como directores artísticos, entre outros, o Dr. Rufino da Silva, o tenor mexicano Amador Cortez e os tenores madeirenses Pereira Júnior, Victor Costa e Agostinho Bettencourt. Desde 2001, é sua directora artística e maestrina a professora Zélia Ferreira Gomes.

O Coro, actualmente, é constituído por mais de 4 dezenas de coralistas distribuídos por quatro naipes: sopranos, contraltos, tenores e baixos. Tem representado a Madeira em diversos encontros internacionais de coros e, nos últimos anos, promove o Encontro de Coros da Madeira, na época natalícia.

Para além de actuar em cerimónias oficiais, teatros, igrejas e praças públicas, o Coro desenvolve uma acção de ensino musical e coral para músicos e pessoas sem formação musical.

Recentemente, o Coro de Câmara da Madeira realizou quatro concertos, com a apresentação da Petite Messe Solennelle, de Rossini, no Funchal (2), na Calheta e em Porto Santo, dando continuidade ao seu propósito de descentralização cultural e de divulgação da música erudita.

Em Novembro de 2018, representou, com galhardia, Portugal e a RAM, no encontro internacional de coros, produzido pela plataforma Interkultur, “On Stage – Prague”.

Em Novembro próximo, o Coro irá promover um Encontro Internacional de Coros, no Funchal, para o qual já tem garantida a presença de quatro coros.

Actualmente, cerca de metade dos coralistas activos tem menos de 30 anos, o que faz antever a continuidade do Coro e permite uma salutar convivência entre elementos de diversas gerações.

Poucas coisas haverá mais prazerosas do que cantar em coro. Faz bem à saúde, ao espírito e melhora as capacidades de socialização das pessoas. Cantar é profilático para problemas respiratórios, em especial nos mais velhos. Liberta a mente e conforta o espírito.

Diz o povo e tem razão: “Quem canta seus males espanta”.