Madeira

Teófilo Cunha enaltece “diálogo permanente” com armadores e pescadores

Em 2019, o volume de pescado descarregado em lota, na Região, ascendeu a 22,133 milhões de euros

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O secretário regional de Mar e Pescas destacou esta terça-feira, dia 18 de Fevereiro, o papel da Cooperativa de Pesca do Arquipélago da Madeira (CoopescaMadeira) na “organização do sector e na melhoria do funcionamento dos serviços que são prestados pelas autoridades regionais a armadores e pescadores”.

No final de uma reunião de trabalho, que juntou à mesa os dirigentes da Coopesca, o secretário regional Teófilo Cunha e o director regional de Pescas, Rui Fernandes, o governante referiu-se a estes encontros como “relevantes” para “conjugar” posições num sector “com forte peso social e económico” e alinhar posições quanto ao futuro.

De acordo com o titular do Mar, armadores e pescadores da Região têm mantido com o Governo Regional um “diálogo aberto e frequente, num momento em que a própria União Europeia tem vindo a ser pressionada por organizações não governamentais na área das pescas para o risco de incumprimento do objectivo de acabar com a sobrepesca até 2020”.

Em causa está, lembra Teófilo Cunha, a protecção das espécies marinhas, mas lembra que “a sustentabilidade da União Europeia comporta também a vertente social e económica, sendo estas duas variáveis importantes para fazer valer junto das autoridades de Bruxelas o modelo de pesca artesanal da Região”.

“Esta pressão coloca as autoridades regionais, nacionais, armadores e pescadores em alerta permanente para assegurarem as quotas atuais de pescado que são atribuídas a Portugal e repartidas pelas regiões autónomas da Madeira e dos Açores”, insiste o governante com a pasta do Mar.

Neste seguimento, Teófilo Cunha entende que “o diálogo com armadores e pescadores é a melhor maneira de trabalhar, em defesa dos interesses da Região e na salvaguarda da melhoria das condições de vida de todos quantos dependem do sector, incluindo as próprias famílias”.

Em 2019, o volume de pescado descarregado em lota, na Região, ascendeu a 22,133 milhões de euros, constituindo um novo recorde, tendo a aquacultura atingido o valor mais alto desde 2013, com 5,063 milhões de euros. Num e noutro caso, falta acrescentar a cadeia de valor do pescado até ao consumidor final.