A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou pelo quarto mês consecutivo na Madeira, acompanhando a tendência nacional, passando dos 1,008% para 1,015%, enquanto na média nacional passou de 1.061% em Fevereiro para os 1,066% em Março.

Actualmente assiste-se a uma trajectória ascendente da taxa de juro praticada pelos bancos, sendo que na Região Autónoma está há seis meses acima do 1%, ainda que mantendo-se abaixo da média nacional, assiste-se, efectivamente, a um novo impulso no sector do crédito à habitação com o correspondente aumento das margens.

No mês em análise, o capital médio em dívida na RAM subiu para 58.123 euros, mais 11 euros do que em Fevereiro, enquanto no país subiu 166 euros, fixando-se em 52.609 euros. Aqui continua uma enorme discrepância dos montantes em dívida na Madeira face à média nacional, na ordem dos 5.514 euros (média).

Não é por acaso que enquanto a prestação média vencida a nível nacional subiu um euro, para 245 euros, a da Madeira também aumentou 1 euro mas para 271 euros, mais 36 euros em média, sendo que 222 euros são de capital amortizado e 49 euros são de juros totais.

Comparativamente com os açorianos, cuja taxa de juro também tem aumentado mas ainda está confortavelmente abaixo de 1% (0,972%), têm um capital médio em dívida de 50.944, uma prestação média de 221 euros, dos quais 180 euros é de capital amortizado e 41 euros de taxas de juro totais.