Madeira

Presidente da Câmara rebate críticas da oposição

Rui Silva/Aspress
Rui Silva/Aspress

Miguel Silva Gouveia, presidente da CMF, respondeu à oposição em vários aspectos, nomeadamente dirigidas ao CDS, salientando que só caloiros poderiam questionar a mecânica financeira dos fundos comunitários e do Fundo de Turismo.

Lembra que só depois da obra feita e a factura emitida é que podem ir requerer o dinheiro. No caso do Fundo de Turismo só este ano foi aceite a candidatura à requalificação do antigo matadouro, cuja obra já está no terreno, mas o plano financeiro do projecto tem de estar orçamentado. É o que acontece com a obra do novo Hospital, tem de estar orçamentado na Região e na República, para se poder avançar com o projecto.

O presidente da câmara lembra que muito investimento está a ser feito e outros a caminho, alguns financiados pelos fundos comunitários, como é o caso da consolidação das escarpas, mas admitiu por perdida a votação do orçamento e plano da autarquia para 2020, o que pode colocar em causa estes e outros projectos.

O autarca pediu mais respeito e elevação nos debates, depois de voltar a lembrar que o deputado municipal do CDS insinuou que a autarquia estava a usar dinheiro público para pagar serviços jurídicos no processo da tragédia do Monte.

Sobre a alegada promessa de criar umas escadas rolantes ao Bairro dos Moinhos, ideia lançada por Raquel Coelho (PTP) lembrando alegada promessa do anterior presidente da Câmara, Miguel Gouveia lembrou que essa foi uma possível solução englobada na requalificação daquele espaço habitacional, mas incluído num processo de dinamização turística que envolveria a zona do Paiol.

Questionado sobre o regulamento de ocupação do espaço público, tema lançado pela CDU, o autarca reconheceu que estava muito restritivo e comerciantes questionaram as possibilidades de licenciamento que os impedia de investir, sobretudo detectados após inspecções aos estabelecimentos. Miguel Silva Gouveia garantiu que o documento está a ser reavaliado.