Madeira

Olavo Câmara considera “lamentável” chumbo do PSD Madeira ao OE 2020

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O deputado do PS-Madeira, Olavo Câmara, considera “lamentável” os deputados do PSD-Madeira, na Assembleia da República, votarem contra o Orçamento do Estado para 2020 (OE2020).

Num texto publicado na sua página de Facebook, Olavo Câmara enumera algumas propostas que mereceram o chumbo do PSD. “Lamentável é votar contra o novo hospital da Madeira, quando votavam a favor de orçamentos onde não vinha o cofinanciamento de 50% para o novo hospital”. “Lamentável é votar contra 100 milhões para a mobilidade aérea das Regiões Autónoma, quando votaram a favor de orçamentos onde havia menos de 15 milhões para a mobilidade aérea”, ou “votar contra a transferência do OE em mais de 220 milhões para a Madeira”.

As críticas do deputado socialista vão mais além e considera “lamentável fazer 50 propostas de alteração ao Orçamento, ver parte delas aprovadas, e agora votar contra o Orçamento, que contém agora essas mesmas propostas apresentadas pelos vários partidos, incluído o PSD, e que vão ao encontro dos madeirenses”, escreveu o deputado.

Dá como exemplos a alteração ao Subsídio de Mobilidade já para 2020; o estudo da ligação marítima ente Lisboa e Madeira, o acesso aos fundos europeus nacionais ou reforço do financiamento da UMa, a resolução dos precários da RTP- M ou da reforma dos trabalhadores dos matadouros, o passe Sub23 na Madeira, o investimento dos Visto Gold para a Madeira ou o aumento do limite de endividamento do Governo da RAM. Propostas de alteração ao OE já aprovadas que mereceram agora o chumbo do PSD.

Por isso considera lamentável a “total falta de coerência” de votar contra 236 propostas da oposição, em sede de Orçamento Regional, e depois fazer guerra politica e exigir que se vote a favor de todas as propostas de alteração do PSD no Orçamento do Estado”.

Considera que se está perante uma “postura de servilismo partidário já gasto”, que “relega para segundo plano os nossos interesses e, inclusive, bandeiras que dizem defender com unhas e dentes”, apelidando esta postura como uma “falta de vergonha. De verticalidade. De caráter. De verdade. De profissionalismo. De responsabilidade”.