Novo hospital e subsídio social de mobilidade em debate na Reunião Interparlamentar do PS
“Depois dos três actos eleitorais realizados este ano na Madeira, o PS está comprometido com os interesses da região acima de qualquer outro interesse”. Quem o diz é Paulo Cafôfo, o porta-voz da reunião interparlamentar do PS, realizada hoje no Funchal, que juntou os deputados e o Grupo Parlamentar da Assembleia Regional, o Grupo Parlamentar na Assembleia da República e a eurodeputada Sara Cerdas, numa “convergência de posições, num debate e partilha de opiniões para termos os problemas da Madeira resolvidos”, referiu o socialista, garantindo que o partido irá colocar a Madeira sempre à frente de tudo.
Foram abordadas diversas matérias, nomeadamente, assuntos e dossiers que aguardam uma resolução. “Temos no Parlamento Europeu a questão dos fundos comunitários que são essenciais para o desenvolvimento da RAM. Nesse aspecto, a eurodeputada tudo fará para que a Região saia beneficiada e continue a ter benefícios com os diversos eixos”, destacou Paulo Cafôfo, salientando ainda as “questões muito importantes entre a Madeira e a República” que merecem a actuação do PS nas Assembleias Regional e Nacional.
Nesta matéria, destacou as questões relacionadas com o novo hospital que merecem uma atenção especial por parte do PS-Madeira que “defende a comparticipação do Estado”, relembrando que, pela primeira vez, o Estado “classificou um projecto de interesse comum com uma comparticipação”. No entanto, os socialistas não concordam com a “interpretação do Ministério das Finanças que ao valor da comparticipação do Estado, está a descontar o valor patrimonial do Hospital Dr. Nélio Mendonça e do Hospital dos Marmeleiros”, prometendo agir, “do ponto de vista dos parlamentos nacional e regional, para que seja 50% a comparticipação do estado português para o novo hospital da Madeira”.
A questão do subsídio social de mobilidade foi outro dos assuntos em discussão, por entender que o modelo actual “precisa de ser alterado, para que os madeirenses paguem apenas o valor correspondente, sem terem de adiantar o valor total às companhias aéreas”.
Paulo Cafôfo acredita que esta medida possa estar solucionada no início do próximo ano, depois da aprovação do Orçamento de Estado.
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