Madeira

Margarida Pocinho quer ser “a voz dos pobres e excluídos” da Madeira no Parlamento Europeu

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A candidata do CDS-PP Madeira às eleições europeias visitou, esta manhã, o Centro Comunitário das Murteira, um dos seis centros geridos pela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), Garouta do Calhau, com valências nas áreas do envelhecimento saudável, demências e apoio às crianças vulneráveis. Na ocasião, Margarida Pocinho assumiu que será “a voz dos pobres e excluídos” da Madeira no Parlamento Europeu.

A democrata-cristã diz ter dificuldades em entender o nível da taxa de risco de pobreza na Região, “porque existem apoios, no âmbito do programa 2020, para o combate à pobreza, à exclusão social e promoção do envelhecimento saudável”.

“A Madeira e os Açores constituem as regiões portuguesas mais afectadas pelo risco de pobreza”, disse Margarida Pocinho, adiantando números: “Os Açores têm 31,5% de risco e a Madeira com 24,7%, contra a média nacional que é de 17,3%, portanto existe pobreza na Madeira e é por isso que estamos aqui. Estas instituições fazem de facto muito bem o seu papel, mas os eurodeputados têm de levar a voz da pobreza à União Europeia”, defendeu.

Depois da reunião entre o presidente da Garouta do Calhau, Ricardo Silva, a candidata e os deputados Mário Pereira, Roberto Rodrigues e António Lopes da Fonseca, seguiu-se uma visita às instalações da IPSS e contactos com os utentes.

A candidata do CDS-PP Madeira reconheceu “o trabalho notável” desta IPSS em prol dos mais vulneráveis, além da “importância do voluntariado para o bom funcionamento destas instituições”. No final, comprometeu-se a “ajudar no que for preciso”.

“A Estratégia europeia 20-20 tem como um dos objectivos prioritários o combate à pobreza e exclusão social”, referiu. “Se for eleita, serei a voz da Madeira no Parlamento Europeu para estas políticas, lutarei para que se definam políticas específicas nestas áreas, mas que acima de tudo tenhamos fundos comunitários, porque eles existem. Não faz sentido haver uma Região como a Madeira, com este risco de pobreza, quando a pobreza e a exclusão são dos eixos prioritários da União Europeia,”, rematou.