Madeira

‘Joaquim Chaves Saúde’ diz que apenas 10% da actividade do grupo na Madeira corresponde à Medicina Nuclear

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

A Unidade de Medicina Nuclear instalada na Joaquim Chaves na Madeira foi um “plus” que a Direcção do Hospital e a Secretaria Regional de Saúde solicitaram, na altura em que o Grupo de Saúde estava a levantar a unidade de radioterapia em Santa Rita.

José Chaves, Presidente do Conselho de Administração da Joaquim Chaves, Gui Vieira, director clínico das unidades de radioncologia da Madeira e do Algarve e Alexandra Nogueira, membro do Conselho de Administração da Joaquim Chaves com o pelouro financeiro, chegaram esta manhã à Madeira para realizar uma conferência de imprensa a propósito da peça transmitida na TVI há três dias.

Aos jornalistas, explicaram que apenas cerca de 10% da actividade do grupo na Madeira corresponde à Medicina Nuclear e que os restantes 90% são de radioterapia. Em 2018, exemplificaram, foram feitos 290 exames de Medicina Nuclear na Joaquim Chaves Madeira.

Assim, garantem os responsáveis, dos 22 milhões de euros pagos pelo Governo Regional, apenas 1 milhão e 500 mil euros correspondem aos gastos com a actividade de Medicina Nuclear.

Sobre as licenças provisórias para abertura da clínica em 2009, Gui Vieira explicou que foram passadas pela Direcção Geral de Saúde até que a vitalícia fosse emitida, prática também utilizada para outras clínicas do grupo em todo o país. Nesses anos, explicou o médico, era legal é possível fazê-lo, embora a lei tivesse sofrido alterações e hoje em dia as licenças provisórias só possam ser utilizadas para a utilização das máquinas.

Sobre a polémica que tem havido nos últimos dias, José Chaves acusa Rafael Macedo de “perseguir” e ser “obcecado” pela Joaquim Chaves e que essa foi uma razão para não querer participar da peça da TVI, algo que agora assume ter sido errado e de que se arrepende: “devíamos ter estado presentes”. Disse também que não deu a entrevista ao perceber o teor do trabalho e que estavam “fartos do assunto”.

Aproveitou a ocasião para explicar ainda que, por ano, a unidade de Medicina Nuclear custa 64 mil euros à Joaquim Chaves, e sublinhar o facto de que desde que abriram, em 2009, trataram “4.100 doentes que não tiveram de sair da Madeira”.

Gui Vieira disse que “os madeirenses podem orgulhar-se de ter um bom serviço de saúde na Madeira, referindo-se ao SESARAM.