Madeira

Europeias, mobilidade e economia regional destacadas por Albuquerque

Rui Silva/Aspress
Rui Silva/Aspress

É a vez do Presidente do Governo Regional discursar na sessão de abertura da conferência ‘A Liderança Empresarial na 4.ª Revolução Industrial’, no Centro de Congressos da Madeira, a propósito do Dia do Empresário, promovido pela ACIF-CINM.

Depois de lembrar algumas apostas do executivo regional voltadas para as empresas da Região, como a descida “do IRC para as pequenas e médias empresas” ou “a criação de 1.175 postos de trabalho”, Miguel Albuquerque apelou ao voto nas eleições europeias. O chefe do executivo pede ainda que a ida às urnas seja feita em consciência: “É fundamental percebermos que nem todas as forças políticas são pró-Europa. É importante percebermos que muitos deles são anti-Europa, anti-investimento (...) querem o encerramento da fronteiras”, entre outros.

Defendendo de seguida que “Portugal teve a maior carga fiscal de sempre no ano passado”, assim como “o menor investimento, inferior a 1.5 do PIB”, Miguel Albuquerque volta o discurso para o turismo: “O problema da mobilidade na Madeira não é nenhum drama. É fácil de resolver, é preciso é haver vontade política”. O chefe do Governo Regional continua, acusando aTAP e o Governo Central: “Como melhorar o problema do turismo quando há um companhia [aérea] 49% detida pelo Estado” e a praticar estes preços para a Madeira?”. Assim como fala sobre a ligação por via marítima: “O Governo [da República] assume a linha marítima como acontece com as Canárias? É uma questão política”.

Mais: “Como é possível estarmos há três anos à espera da resolução do subsídio da mobilidade?”, questiona ainda o Presidente do Governo Regional.