Madeira

CDU mostra-se “solidária” com a luta dos trabalhadores da Administração Pública

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A CDU mostrou-se hoje “solidária” com a luta dos trabalhadores da administração pública regional e local que lutam pela valorização das carreiras e dos salários. No decurso da iniciativa realizada junto à Câmara Municipal do Funchal, o dirigente comunista, Ricardo Lume, frisou que, mesmo contra a vontade do governo minoritário do PS na República, do Governo Regional de maioria PSD, e de muitos executivos camarários da Região, “foi possível travar retrocessos e alcançar avanços na reposição de direitos e rendimentos” graças à “luta dos trabalhadores e à acção determinada da CDU.

O esforço conjunto permitiu, segundo o comunista, “a reposição das 35 horas semanais de trabalho, a reposição integral dos salários e do subsídio de natal, a reposição dos 4 feriados roubados, o fim da sobretaxa do IRS e o aumento do período de férias de 22 para 25 dias úteis para todos os trabalhadores da administração pública regional e local, exceptuando os trabalhadores da Câmara Municipal do Porto Moniz que não observaram esse direito consagrado pelo executivo camarário de maioria PS”.

No entender de Ricardo Lume, foi possível, nesta nova fase da vida política, “derrotar as teses de que o único caminho passava pelo empobrecimento e o retrocesso social” e “só não se avançou mais porque o PS mantém a sua opção de compromisso com os interesses do grande patronato”, acusa Ricardo Lume, acusando ainda o PS, PSD e CDS de convergirem em matérias decisivas para “impedir a resposta plena aos problemas dos trabalhadores e do povo”.

O deputado comunista frisou que os trabalhadores podem contar com a CDU para garantir o aumento anual e geral de salários para todos os trabalhadores, o descongelamento das progressões nas posições remuneratórias de forma geral e global, contando todo o tempo de serviço para efeitos de progressão, a reposição de todos os suplementos que foram alvo de corte pelo anterior governo PSD/CDS, a revogação dos aspectos gravosos e altamente penalizantes da Legislação do Trabalho em Funções Públicas e a remoção dos entraves à regularização dos vínculos precários.