Madeira

Câmara do Funchal já investiu cerca de 3 milhões de euros em programas de emprego

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O Presidente da Câmara Municipal do Funchal entregou, esta manhã, os prémios de incentivo de integração a 42 formandos que concluíram o Programa Municipal de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho (PMFOCT), numa cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Miguel Silva Gouveia agradeceu a todos os bolseiros pelo “empenho e profissionalismo com que diariamente cumpriram com o serviço público a que se propuseram, adquirindo novas competências profissionais e contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços da Autarquia”, e recordou os 445 formandos que já passaram, desde a criação deste programa, pelos serviços camarários que representam “o concretizar, na prática, da aposta deste Executivo na formação dos munícipes e nas políticas promotoras da reinserção no mercado de trabalho”.

O Programa de Formação e Ocupação em Contexto de Trabalho (PMFOCT) foi criado pelo Município em 2015 e é destinado a pessoas em situação de desemprego que não recebem qualquer tipo de apoio.

“Actualmente o PMFOCT decorre com 76 bolseiros, e o investimento neste programa de emprego, em cinco anos, já ascende aos 2,9 milhões de euros. Gostaríamos de ver este investimento que a Autarquia tem feito, exclusivamente com recurso ao orçamento municipal, alavancado por fundos comunitários, nomeadamente pelo Fundo Social Europeu”, esclareceu o Presidente tendo anunciado que neste último quadro comunitário de apoio, “não foi possível aos municípios a candidatura ao Fundo Social Europeu para políticas públicas de emprego”, esperado que no próximo quadro de apoio comunitário seja possível “propor que a Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM) seja constituída um Beneficiário Responsável pela Execução de Política Pública (BREEP), a par do Instituto de Emprego da Madeira, e desta forma os municípios, que são as entidades que têm conhecimento muito mais próximo dos problemas socioeconómicos dos cidadãos, possam ter um papel mais interventivo e associar este investimento a uma componente do Fundo Social Europeu para que, com mais recursos, se possa criar programas mais abrangentes, aumentando o universo de beneficiários”.