Encontrando-me de férias em família vindo de Lisboa e ficando muito bem hospedado em Porto Moniz em termos de unidade hoteleira, do município não posso dizer o mesmo quando constato que cobra 1,5€ por cada vez que retorno à piscina marítima o que não é propriamente hospitaleiro para quem quer visitar a região, repousar no hotel, etc.. Não o preço em si e sim o repagamento para quem já cá está. Agrava a questão o facto de nos termos deslocado para a Madeira de avião e dentro da ilha circularmos de carro pelo que esta sui generis taxa de portagem ‘à porta de casa’ se aproxima portanto da ofensa ao hóspede de Porto Moniz esvaziando por completo o slogan do site da autarquia - “bem-vindo”. Tendo sugerido à CM de Porto Moniz os diversos sistemas de reentrada conhecidos e eventuais acordos com os hotéis da terra respondeu-me o vereador Nélio Sequeira “consulte o regulamento em vigor das Piscinas Naturais e Municipais, nomeadamente o Artigo 7.º” em tom de simpatia paternalista incluindo o link para fundamentar que está tudo conforme o regulamento geral - o mesmo das piscinas municipais da Amadora. Enaltece ainda o Vereador Nélio do dito regulamento a sua antiguidade - não lhe identificando portanto o prazo ultrapassado. Para o facto de este elemento inóspito (mais gritante por de simples resolução) não constar do marketing turístico de Porto Moniz o Senhor Vereador faz ouvidos de mercador. Fica a questão: nesta questão quem defende melhor os interesses da terra, o turista ou o vereador?