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Peça ‘Rometa e Julieu’ em cena no Auditório Maestro João Victor Costa, no Estreito

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A Oficina de Teatro do Clube PT-Madeira estreia, no Auditório Maestro João Victor Costa, no Centro Cívico do Estreito de Câmara de Lobos, o espectáculo teatral ‘Rometa e Julieu’ a partir da obra de William Shakespeare, com adaptação cénica e direcção artística a cargo de Zé Abreu.

A estreia está marcada para 15 de Junho (sábado), às 21 horas, repetindo-se no dia seguinte, às 18 horas, com entrada livre, para o público em geral, mediante a lotação máxima do auditório.

Uma história do século XVI, que se mantém actual por ser uma das mais belas e trágicas histórias de amor de todos os tempos. Nesta versão levada agora ao palco pelo elenco de ‘Rometa e Julieu’, os protagonistas, que se encontram envolvidos numa história de amor sincero, lutam contra todas as adversidades, quebram barreiras, resistem a todos os males e recorrem até ao exílio para viverem em harmonia, alcançando, nesta encenação, um final feliz.

Em palco estarão onze intérpretes: Lucília Ferreira (Senhora Capuleta), Rita Silva (Bianca), Óscar Fernandes (Senhor Capuleto), Bernardete Vasconcelos (Bravusca e Freira Natividade), Ivone Flor (Rometa), Vitor Mendonça (Julieu), Rita Silva (Bianca), Lídia Gonçalves (Montechia), Amarília Teixeira (Abrantina), Bety Rosa (Mercúcia), Inês Perdigão (Rosalinda e Noviça).

Criada entre 1593 e 1594, a clássica peça ‘Romeu e Julieta’, de Shakespeare, atravessou gerações e tornou-se uma obra-prima da literatura ocidental. A história, passa-se em Verona, interior da Itália e tem como protagonistas os apaixonados Romeu Montecchio e Julieta Capuleto. Dizem alguns estudiosos que para Shakespeare escrever esta peça, possivelmente, inspirou-se numa história da Grécia antiga de Píramo e Tisbe que data do século III, onde uma apaixonada vai em busca de um veneno para escapar de um casamento.

Quis o destino que Julieu, filho único da família Montecchio, e Rometa, filha única da família Capuleto, se conhecessem durante um baile de máscaras e se apaixonassem perdidamente. Juntos, vivem um amor proibido, enfrentando os problemas que essa união trás, condenado por ambas as famílias. Uma história considerada um arquétipo do amor juvenil, com as suas deslumbrantes paixões. Assim, adaptámos esta história de dois jovens amantes, de famílias com rivalidade histórica, apaixonam-se e conseguem um final feliz, em vez de trágico como acontece no original.

“A história original desta peça é suficientemente conhecida pelo público, no entanto, na proposta teatral de ‘Rometa e Julieu’, procurámos puxar a obra para o nosso tempo, dando-lhe uma cariz de comédia e evitamos, claramente, o suicídio das personagens centrais como único desfecho possível da história. Neste espectáculo, imaginamos um futuro feliz para o casal enamorado e respectivamente, para a reconciliação das duas famílias”, revela a organização.