Acabar com os orfanatos
Não há nada pior na vida de uma criança do que viver num orfanato.
Uma criança que vive num orfanato jamais conseguirá ter uma vida normal.
Essa criança nunca irá saber o que é ter uma vida com afeto, amor, carinho, sentir-se protegida por uma família inteira, nunca irá saber o que é uma verdadeira educação.
Todos nós sabemos que menos de um por cento dessas crianças, quando saem dos orfanatos já adultas, conseguem ter uma vida normal.
Por isso é tempo de acabar com os orfanatos e integrar essas crianças na sociedade para que elas possam ter uma vida normal, igual a qualquer outra criança.
Há milhares de famílias de classe baixa que dariam tudo para poder adotar uma criança, e não adotam porque não têm recursos suficientes para que não falte nada à criança.
E também o governo impõe tanta burocracia que leva anos e anos até conseguir adotar uma criança; a maioria das pessoas acaba por desistir da adoção.
O governo tem que acabar com tanta burocracia na adoção de uma criança e deve apoiar as famílias mais pobres que queiram adotar uma criança.
É sempre melhor para a criança viver numa família pobre, com amor e carinho e uma boa educação, do que viver a vida toda num orfanato sem amor, sem carinho.
Aquilo que o governo paga a esses orfanatos para manter lá essas crianças fechadas, sem carinho, custaria muito menos ao governo se ele pagasse uma pensão a essas famílias que queiram adotar uma criança.
No nosso país existem milhares de empresas que ganham milhões por ano.
Essas empresas podiam muito bem apadrinhar uma dessas famílias que não têm meios financeiros para adotar uma criança, e assim a empresa pagaria todas as despesas da criança até ela ser adulta.
E é igual para os milionários: não custaria nada a eles apadrinhar uma criança e ajudar a família nas despesas da criança.
É claro que a segurança social tem que ter inspetores formados para garantir que está tudo bem com as crianças e que não está a faltar nada às crianças.
Com um pouco de boa vontade dos políticos, é muito simples acabar com os orfanatos e dar uma vida normal a essas crianças, e acabar com o sofrimento delas.
Edgar B. Silva