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Regionais 2025 Madeira

Chega denuncia "jogada eleitoralista" do PSD em relação aos pescadores

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O Chega denunciou, hoje, aquilo que considera ser uma "jogada eleitoralista" por parte do PSD, ao anunciar medidas de apoio aos pescadores e armadores a poucas semanas das eleições regionais. Miguel Castro acusa o Governo Regional de tentar “tapar o sol com a peneira”.

O candidato às eleições regionais de 23 de Março aponta que foi o Chega que "colocou as pescas na agenda política regional, tanto na Assembleia Legislativa da Madeira como na Assembleia da República". "Fomos nós que denunciámos a falta de apoios, a burocracia sufocante e a ausência de uma estratégia para o setor. Agora, o Governo Regional tenta apressadamente dar umas migalhas aos pescadores, na esperança de esconder a sua inação durante anos”, afirma o cabeça-de-lista.

Para o candidato, um dos maiores problemas deste sector está relacionado com a "inércia e incompetência" do Governo Regional em relação ao ao alargamento das quotas do atum, uma questão que considera fundamental para garantir a sustentabilidade da pesca na Madeira. 

O Governo Regional ficou de braços cruzados enquanto os pescadores sofriam com quotas insuficientes. Pior do que isso, na Assembleia da República, PSD, PS e CDS – os mesmos que agora aparecem a prometer soluções – votaram contra o projeto do CHEGA para o alargamento da quota do atum. Se quisessem realmente defender os pescadores, teriam começado por votar a favor desta medida essencial Miguel Castro

O partido considera que estas "medidas pontuais" agora anunciadas não são suficientes, servindo apenas para "disfarçar anos de negligência". "O sector precisa de uma estratégia de valorização do pescado, de incentivos reais à renovação da frota e de um combate sério à especulação do mercado. Não podemos continuar a assistir a um Governo que apenas reage quando está encostado à parede”, acrescenta.

“Enquanto outros apenas se lembram dos pescadores quando dá jeito, o Chega está e estará sempre ao lado deles, exigindo medidas concretas e não esmolas eleitorais”, conclui.