"Se não conseguirmos maioria vai ser mau para o futuro da Madeira", alerta Albuquerque
Com as eleições Regionais já no horizonte próximo, Miguel Albuquerque deixou o alerta que “é fundamental para o futuro da Região” o PSD-Madeira alcançar a tão desejada maioria.
Os madeirenses e porto-santenses precisam de saber que nós necessitamos de ter um quadro parlamentar que permita governa durante quatro anos, com um programa coerente e sem estes sobressaltos constantes. Se conseguirmos a maioria vai ser bom para o futuro da Madeira, se não conseguirmos vai ser mau, porque vamos ter uma coligação negativa e, possivelmente, liderada pelo JPP e com o PS como subalterne da JPP Miguel Albuquerque, presidente do PSD-Madeira
Albuquerque recordou que uma coligação entre o JPP e o PS "já esteve para acontecer" quando os dois partidos não alcançaram a maioria. "Agora, o que acontecerá se eles tiverem uma maioria conjunta?", questionou.
O líder regional também reflectiu sobre os desafios de governar sem maioria absoluta. "Às vezes, uma maioria relativa não basta para formar governo nem para aprovar um Orçamento e um Programa de Governo. Se isso se vai repetir? Não sei, não sou adivinho. Mas não posso fazer alianças de qualquer maneira, pois isso transformaria o processo numa lotaria, sem coerência. Temos um Programa apresentado à população e cabe a ela optar. Caso contrário, do meu ponto de vista, será uma situação que penalizará o desenvolvimento da Madeira e das famílias", alertou, à margem da inauguração da sede do Sporting Madeira.
Quando questionado sobre se acredita na vitória do PSD-Madeira com maioria absoluta, Albuquerque foi directo: "Eu não sei". No entanto, frisou que tem cumprido com sua "obrigação" de alertar a população sobre "o que está em jogo, que é o futuro da Madeira".
Não obstante, apesar das incertezas, o líder do PSD-Madeira garantiu que, caso vença as eleições, "ainda nada está definido" em relação a eventuais mudanças na composição do novo Governo.
Queixa da CNE remetida para o Ministério Público
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apresentou uma queixa contra o Governo Regional ao Ministério Público e também a Iniciativa Liberal anunciou, ontem, que a CNE deliberou a favor numa queixa apresentada contra o presidente Miguel Albuquerque, e o SESARAM, por alegada violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade previstos na Lei Eleitoral da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira
Questionado sobre a queixa, Albuquerque desvalorizou o caso. "Não faço ideia. Todos os dias, todos os partidos fazem três ou quatro queixas sobre tudo o que faço. O que tenho publicado está na minha conta pessoal. Portanto, só se acabar a liberdade em Portugal...", afirmou.