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Madeira

"O Governo tentou evitar eleições, mas o PS foi intransigente", acusa Pedro Coelho

O deputado alertou para o impacto desta decisão, que resultará em meses de paralisação e novas eleições, contrariando, segundo ele, a vontade dos portugueses

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O deputado do PSD-Madeira na Assembleia da República, Pedro Coelho, reagiu à queda do Governo de Luís Montenegro, na sequência da moção de confiança que não passou, esta tarde, no Parlamento. O social-democrata criticou a postura do Partido Socialista (PS) e alertou para o período de instabilidade política que se avizinha.

"Foi um debate intenso. A determinada altura, o PSD estava a ceder, mas o PS mostrou-se intransigente. Pedro Nuno Santos e o PS querem eleições, querem instabilidade política", afirmou o deputado.

Pedro Coelho sublinhou que, com esta decisão, o país entra novamente num período de paralisação que pode durar entre três a quatro meses. "O Governo tentou tudo por tudo para evitar novas eleições. Aceitou a comissão parlamentar de inquérito e estabeleceu um prazo de 60 dias para esclarecer todas as questões. No entanto, o PS insistiu em prolongar esse prazo, numa clara manobra de chicana política", acusou.

O deputado madeirense destacou ainda que o primeiro-ministro prestou todos os esclarecimentos necessários e enfrentou duas moções de censura, sem que isso tivesse sido suficiente para garantir a estabilidade governativa.

O PS e o Chega foram intransigentes e, mais uma vez, ficou provado que o maior aliado da André Ventura é Pedro Nuno Santos Pedro Coelho, deputado do PSD-Madeira

Para Pedro Coelho, esta situação penaliza o país e ignora a vontade dos portugueses. "Infelizmente, devido a egoísmos e taticismos, perde-se o interesse nacional, que deveria ser o mais importante. Os portugueses não querem eleições", concluiu.