ADN considera que "estão a trair a nossa Autonomia"
O ADN, através de comunicado, considera que vários partidos estão "a trair a Autonomia", nomeadamente no que respeita ao programa 'Parlamento dos Jovens', da Assembleia da República. O partido denuncia que há quem esteja a substituir os representantes eleitos da Madeira por figuras externas.
"Esta decisão representa uma afronta inaceitável à nossa autonomia e um desrespeito pela vontade democrática dos madeirenses", considera Miguel Pita. O cabeça-de-lista pelo ADN explica que este programa conta com representantes da Madeira. " No entanto, a intervenção de figuras externas ao círculo eleitoral madeirense é um golpe à autonomia da Região e uma afronta directa à vontade democrática dos madeirenses. O ADN denuncia esta situação como uma autêntica traição à Região Autónoma da Madeira, ao desrespeitar os deputados eleitos pelo círculo regional e ao permitir que a voz insular seja abafada por interesses externos", diz.
A autonomia política da Madeira não é um detalhe simbólico – é um direito conquistado e uma salvaguarda essencial para os interesses dos madeirenses. Qualquer tentativa de desvalorizá-la representa um retrocesso inaceitável e uma postura centralista que enfraquece a posição da Madeira no contexto nacional. Não podemos aceitar que a autonomia seja vendida ou sacrificada por conveniências políticas. O lugar dos madeirenses deve ser ocupado por quem eles elegeram, e não por quem as estruturas nacionais decidem impor. Miguel Pita
O ADN afirma ser o único partido que defende, de forma intransigente, a autonomia da Madeira. "Com o ADN, os madeirenses têm a certeza de que os líderes nacionais não irão interferir na condução dos destinos da Região", aponta.
"Quantas mais provas são necessárias para perceber que estão a trair a autonomia da Madeira e a vontade dos madeirenses?", questiona.
