Presidente dos EUA antecipa corte de cerca de 65% do pessoal na Agência de Proteção Ambiental
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antecipou hoje um corte de cerca de 65% dos funcionários da Agência de Proteção Ambiental (EPA), chefiada por Lee Zeldin.
"Falei com Lee Zeldin e acha que vai cortar cerca de 65% das pessoas", afirmou o líder norte-americano aos jornalistas, no início da primeira reunião de gabinete do seu mandato iniciado a 20 de janeiro.
Segundo Trump, naquela agência há "muitas pessoas que não estavam a fazer o seu trabalho" e funcionários que "obstruem" o funcionamento.
Trump está a insistir num corte severo nas despesas da administração, uma tarefa para a qual nomeou o milionário Elon Musk para dirigir o novo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, sigla no original em inglês).
No fim de semana, Musk enviou a centenas de milhares de funcionários públicos um correio eletrónico com um prazo de 48 horas para justificarem as suas tarefas, sob o risco de serem despedidos.
O líder republicano, que nega a mudança climática e prometeu na sua campanha eleitoral impulsionar a exploração de hidrocarbonetos, assinou no primeiro dia de regresso à Casa Branca a saída dos Estados Unidos dos acordos climáticos de Paris.
Já no seu primeiro mandato (2017-2021) tinha tomado semelhante decisão, que foi revertida pelo seu sucessor, o democrata Joe Biden (2021-2025).