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Madeira

Chega quer Autonomia e diáspora sejam salvaguardadas com privatização da TAP

Foto DR/CH
Foto DR/CH

O deputado do Chega (CH) eleito pela Madeira "exigiu que o processo de privatização da TAP não seja um negócio de gabinete, mas uma decisão estratégica que proteja as autonomias, respeite a diáspora e garanta a continuidade territorial do país", disse Francisco Gomes durante o debate parlamentar dedicado à privatização da companhia aérea, onde o CH "reafirmou que defender a TAP é defender Portugal".

"A TAP representa muito mais do que uma empresa de transporte aéreo e é um instrumento de soberania, de presença internacional e de ligação entre portugueses de todas as latitudes", disse Francisco Gomes, que recordou que "a companhia constitui uma ponte viva entre Portugal e o mundo, Portugal e a diáspora, e Portugal e as regiões autónomas, e que qualquer privatização que ignore este papel é um atentado direto à coesão nacional", afiançou.

De acordo com uma nota emitida pelo deputado, o CH "criticou a forma como vários governos têm gerido a TAP, sublinhando que, apesar dos milhares de milhões de euros investidos, as autonomias continuam a ser prejudicadas com rotas caras, instáveis e insuficientes, prejudicando famílias, estudantes, cidadãos doentes e empresas".

Francisco Gomes diz que "a privatização da TAP não pode continuar a ser feita à custa das autonomias e da diáspora. A Madeira e os Açores não aceitam ser o parente pobre das decisões do governo. Exigimos respeito — e respeito quer dizer garantir rotas, preços justos e continuidade territorial", defendeu.

O deputado na Assembleia da República lamentou, por isso, que "as ligações às autonomias sejam frequentemente as mais caras da companhia, uma situação que considera inadmissível e contrária ao princípio básico da igualdade entre portugueses" e defendeu que "o governo deve assegurar, no processo de privatização, a manutenção das rotas essenciais, a estabilidade do 'hub' nacional e a valorização da diáspora, que definiu como a alma viva e forte de Portugal além-fronteiras", assinala.

Sublinhou ainda que o CH "não permitirá que a TAP seja entregue a interesses sem rosto, sem alma e sem compromisso com o país, exigindo que a República trate esta privatização “com humildade institucional, patriotismo e sentido de missão nacional”. E conclui: "Investimos milhares de milhões de euros na TAP. Agora, o governo tem a obrigação de garantir que os portugueses — e não os grupos económicos — são os verdadeiros beneficiários da privatização. O CHEGA não permitirá que a companhia que une Portugal seja desmantelada por incompetência política."