ARAE apreende mais de 260 brinquedos em operação de fiscalização
A Autoridade Regional das Actividades Económicas (ARAE) realizou, entre os dias 3 e 4 de Dezembro, uma operação de fiscalização dirigida ao comércio de brinquedos, no âmbito de um plano operacional destinado a verificar o cumprimento da legislação relativa à segurança dos produtos colocados no mercado.
Segundo a entidade, a acção resultou na apreensão de 266 artigos, avaliados em 3.350 euros, em seis estabelecimentos comerciais.
A iniciativa teve como objectivo responder ao aumento da procura de brinquedos associado à proximidade da época natalícia, período esse em que se intensifica o consumo deste tipo de produtos.
Das acções desenvolvidas resultaram três processos-crime e três processos de contra-ordenação. Entre as infracções apuradas, constam suspeitas de crimes de contrafacção, imitação e uso ilegal de marca, bem como situações relacionadas com a venda ou ocultação de produtos.
Foram, ainda, levantadas várias contra-ordenações por incumprimento das regras de rotulagem, nomeadamente pela ausência de informação em língua portuguesa e pelo não cumprimento dos deveres legais por parte dos operadores económicos.
A operação, denominada 'ToySafe', incidiu sobre estabelecimentos de venda directa ao consumidor e decorreu em simultâneo na Região Autónoma da Madeira e no território continental.
Na Madeira, a fiscalização foi assegurada pela ARAE, enquanto no continente a intervenção coube à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), permitindo uma actuação coordenada a nível nacional.
As apreensões associadas a suspeitas de infracções criminais foram comunicadas ao Ministério Público, ficando os processos sujeitos aos trâmites legais previstos.
A ARAE sublinha que este plano operacional surge numa fase de maior sensibilidade para os consumidores, reforçando o controlo sobre um sector com impacto directo na segurança infantil.
De acordo com o comunicado, a articulação com a ASAE permitiu uma maior cobertura territorial, otimização de recursos e uniformização de procedimentos, contribuindo para um reforço da proteção dos consumidores. A ARAE garante que continuará a intervir sempre que se justifique, no exercício das suas competências de fiscalização e defesa da legalidade no mercado.
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