Delegação do Juntos Pelo Povo em reunião de trabalho em Espanha
Milton Teixeira abordou os pontos estratégicos para os próximos anos
Uma delegação do Juntos Pelo Povo (JPP), composta por Milton Teixeira, presidente da Junta de Freguesia do Caniço, e José Carlos Mota, participa esta sexta-feira numa reunião de trabalho do Grupo de Eleitos Locais do Partido Democrático Europeu (PDE), inserida no Congresso que decorre na cidade espanhola de Bilbau, conforme dá nota o partido.
O JPP, lembram no comunicado, é um dos partidos que integra a família europeia do PDE, tem marcado presença assídua nos diferentes fóruns de trabalho, abordando temas comuns às regiões ultraperiféricas, mas também assuntos específicos de cada uma das regiões.
Depois de receber as boas-vindas de Sean Cañas, secretário-geral dos Eleitos Locais na União Europeia, Milton Teixeira tomou a palavra para dar a conhecer aos presentes que o JPP é hoje a segunda força política da Região Autónoma da Madeira e ganhou assento na Assembleia da República.
“Somos um partido em crescimento e temos como pontos estratégicos para os próximos 10 anos, contribuir para resolver problemas como a habitação, a mobilidade, os transportes, o custo de vida, a baixa fiscalidade e Zona Franca”. JPP
No encontro participa também a conselheira para os Serviços Públicos da Câmara Municipal de Bilbao, Eider Serna. Milton Teixeira aproveitou a presença da autarca espanhola para recordar que enquanto presidente da Junta de Freguesia do Caniço tem trabalhado e partilhado informação sobre os assuntos que mais afetam os eleitos locais do espaço europeu, e retomou o tema da habitação: “Nas Regiões Ultraperiféricas, como a Madeira, a escassez de oferta, os preços elevados e os salários mais baixos tornam cada vez mais difícil o acesso a uma habitação condigna. Enfrentar este e outros desafios que hoje são prementes, é garantir justiça territorial”, sublinhou.
O autarca do Caniço e dirigente do JPP referiu que a economia das RUP, frequentemente mais vulnerável e dependente de setores como turismo, agricultura ou serviços públicos, também influencia a capacidade de aquisição ou arrendamento de habitação. “Em muitas famílias, o custo da habitação representa uma parte excessiva do orçamento familiar, afetando o bem-estar social e a coesão comunitária”, conclui.