PS e extrema esquerda a favor da burca

A esmagadora maioria das mulheres que professam a religião muçulmana não usa burca/nicabe, nem tão pouco a sua religião as obriga a isso.

Obrigar as mulheres a usar burca/nicabe é uma imposição dos fundamentalistas islâmicos, como os talibãs no Afeganistão que não só obrigam as mulheres ao seu uso em público, bem como a ficar retidas em casa, sem direito à escolaridade nem ao exercício de uma profissão, violando os mais elementares direitos humanos.

O uso da burca/nicabe em público está proibido em mais de 20 países entre os quais França (2010), Bélgica (2011), Itália e Países Baixos (2015), Bulgária (2016), Dinamarca (2018) e até o Estado Islâmico proibiu em 2016 o seu uso nos centros de segurança militares após um atentado por mulheres com a cara tapada que matou vários dos seus comandantes.

Os Camarões baniram a burca/nicabe em 2015, após um ataque suicida por 2 mulheres que provocou 13 vítimas, foi também banida no Sri Lanka em 2019 após atentados contra igrejas cristãs e hotéis com a participação de mulheres usando burca/nicabe terem provocado 258 mortos e 500 feridos.

A proibição do uso público de burca/nicabe aprovada na AR foi rejeitada pelo PS e pela extrema esquerda que vota contra tudo o que não se coadune com o seu sectarismo ideológico independentemente da fundamentação das propostas apresentadas, proclamando a defesa da liberdade das mulheres mas pactuando com o cerceamento dos seus direitos e as sujeições que lhes são impostas pelos fundamentalistas islâmicos.

Num artigo de opinião no Expresso intitulado “Cobrir a cara… de vergonha!” o socialista Miguel Prata Roque num registo “extremista” afirma: “Não reconheço, nem permito à extrema direita (a quem a direita tradicional se associou) a mínima autoridade para falar sobre liberdade e emancipação das mulheres”, enumerando as diversas medidas na defesa dos direitos das mulheres aprovadas durante os 50 anos da nossa democracia pela esmagadora maioria dos deputados dos diversos partidos representados na AR e não apenas pelos do PS e que nada têm a ver com a imposição pelos fundamentalistas islâmicos, que nada tem de democrática, ao uso de burca/nicabe pelas mulheres.

Proibir o uso em público da burca/nicabe é uma medida a favor da segurança e que obsta a que os fundamentalistas islâmicos atualmente residentes em Portugal continuem a obrigar as mulheres a usá-la num claro sinal de desprezo pela nossa democracia.

“Temos é um problema com quem dá estes exemplos de barbárie e de desrepeito pelos outros a crianças e jovens que estão a crescer, perante a passividade dos democratas, com a sensação de que, afinal, vale tudo: gritar, insultar, agredir e... um dia... até torturar, prender e matar” proclama MPR, quando é precisamente esse o móbil do fundamentalismo islâmico para se impor e destruir a Democracia.

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