"É urgente olhar para as dificuldades por que passam muitas famílias", diz BE
Redução do IVA; luz, gás e comunicações taxadas à taxa mínima e subsídio de insularidade para todos os trabalhadores foram são propostas do partido
O Bloco de Esquerda (BE) afirmou, hoje, que "é urgente olhar para as dificuldades por que passam muitas famílias". Algo, que para o partido, "só será possível com outras políticas e sem o PSD-M".
A comunicação dos bloquistas surge na sequência de uma acção de contacto com a população, no sítio da Ribeira Seca, em Machico.
"Aqui os moradores fizeram questão de manifestar as suas preocupações e os seus protestos pelas condições de vida que suportam com muitas dificuldades", revela o BE em nota de imprensa, realçando que "desde 2022, os preços dos bens alimentares subiram 28 por cento, o que torna o custo de vida muito difícil para a maioria das famílias madeirenses".
As queixas mais ouvidas foram aquelas relacionadas com o aumento constante dos preços dos bens alimentares e outros bens essenciais à vida do dia-a-dia. Dizem-nos que o Governo fala que há crescimento económico na Madeira, mas o que sentimos e vivemos é o dia-a-dia cada vez mais difícil. Concluem que na Madeira, enquanto uns enriquecem, nós que somos muitos, empobrecemos BE
Segundo o partido, a dificuldade em aceder ao estatuto de cuidador informal, as pensões "muito baixas" e o aumento da idade da reforma foram outras das críticas apontadas pelos machiquenses.
Como soluções o BE defende a redução das taxas de IVA para 16%, 9% e 4%, "como já tivemos" e ainda que a electricidade, o gás e as comunicações sejam taxadas à taxa mínima, "pois são bens essenciais à vida das pessoas".
A aplicação do subsídio de insularidade "a todos os trabalhadores, sejam do público ou do privado" é outas das medidas +propostas pelo partido.
O BE quer ainda "acabar com os entraves à concretização do estatuto de cuidador informal" e um aumento do complemento solidário para os idosos, "de modo a que, no total, o valor da pensão fosse igual à do salário mínimo".
"Lutamos por estas propostas junto da população e fazemos falta no parlamento regional", sublinham os bloquistas, que acusam ainda o PSD-M de ser "um partido gasto e alheado da realidade que os madeirenses vivem".