Só por "má fé" a questão de arguido será arma política na campanha das Regionais
Diz Miguel Albuquerque na véspera de completar um ano a operação judicial
Miguel Albuquerque espera que a situação de arguido não seja arma de arremesso político na campanha para as eleições Regionais antecipadas. E se for, avisa que o feitiço poderá virar-se contra a feiticeiro.
"Acho que não [irá condicionar a campanha] porque toda a gente já percebeu o que é que se passa e só por má fé ou com reserva mental podem utilizar isso como arma política, mas vira-se o feitiço contra o feiticeiro'", reagiu.
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, foi constituído arguido faz amanhã um ano, na sequência de buscas realizadas na sede do executivo madeirense. Em causa a mega operação levada a cabo pelo Ministério Público e pela Policia Judiciária, que originou a realização de mais de 130 buscas ao longo de todo o dia, incluindo à casa de Miguel de Albuquerque.
Um ano depois Albuquerque reafirma estar tranquilo, embora recuse falar sobre o processo.
Confirma nunca ter sido ouvido neste processo. Mas não por vontade própria.
"Já pedi para ser ouvido. Se quiserem ouvir podem ouvir em qualquer altura" afirma, em declarações à margem de visita à renovada Escola Básica do Ribeiro da Alforra, em Câmara de Lobos.