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Regionais 2025 Madeira

"O CDS voltará à carga na próxima legislatura", assegura José Manuel Rodrigues

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José Manuel Rodrigues, presidente do CDS Madeira e deputado eleito à Assembleia Legislativa da Madeira, garantiu esta terça-feira, 21 de Janeiro, que o partido "voltará à carga na próxima legislatura, após as eleições".

Em conferência de imprensa realizada esta manhã, o parlamentar fez questão de "prestar contas do trabalho do CDS-PP" na última legislatura, que apesar de ter durado "apenas seis meses" permitiu aos dois deputados centristas "apresentar um conjunto de propostas muito importantes".

O deputado dá o exemplo de iniciativas aprovadas a colocar em prática, nomeadamente a proposta ao Governo Regional, no sentido de aumentar o salário mínimo na Região Autónoma da Madeira para 915 euros, passando a ser o salário mínimo mais alto do País e, também, a criação de uma comissão técnica independente para análise e apuramento dos factos relacionados com os incêndios de Agosto de 2024.

O líder centrista aproveitou a oportunidade para recordar que foram apresentadas pelo CDS, em sede do Orçamento, um conjunto de propostas que, "infelizmente, não passaram" porque o Orçamento e o Plano de Investimentos para 2025 foi chumbado na Assembleia Legislativa e, posteriormente, foi aprovada uma moção de censura ao Governo Regional.

Entre o rol de propostas mencionadas constaram "a redução do IRS em 30% em todos os escalões; a bonificação do IRS jovem em 30%; uma rápida progressão nas carreiras da administração pública e o aumento do subsídio de insularidade para os funcionários públicos; a extensão deste subsídio de insularidade aos trabalhadores dos sectores privado, social e, também, aos pensionistas; a criação de um salário de referência para os jovens licenciados quando ingressam no mercado de trabalho; o aumento do complemento regional para idosos no valor de 130 euros; medicamentos 100% comparticipados para os idosos com pensões mais baixas; a redução das mensalidades das creches e dos jardins de infância para incentivar a natalidade; a actualização dos valores das diárias nas casas de saúde mental da Região e a revisão dos estatutos do cuidador informal e do combatente".

José Manuel Rodrigues garante que, de qualquer forma, "o CDS voltará à carga na próxima legislatura, após as eleições, com estas propostas que têm um grande impacto económico e, sobretudo, social".

Segundo o deputado centristas, as prioridades do CDS para a próxima legislatura são: "Ampliar a Autonomia e obrigar o Estado a cumprir o princípio da continuidade territorial e da solidariedade nacional, através da revisão da Lei das Finanças das Regiões Autónomas; queremos, também, reformar o sistema político com ética e transparência, separando claramente o poder económico do poder político; modernizar a Administração Pública Regional, descentralizando e desburocratizando serviços e reduzindo as gorduras e as despesas públicas; manter o crescimento económico, mas com mais justiça social na distribuição da riqueza, combatendo a pobreza e as elevadas desigualdades sociais; diminuir os custos de insularidade e os preços dos bens essenciais, por via do controlo da inflação; reorganizar os sectores da agricultura e das pescas, baixando os custos do contexto e os custos dos fatores de produção e aumentando as suas mais valias, bem como os rendimentos dos pescadores e dos agricultores; reduzir os impostos diretos e indiretos e valorizar os salários, em particular da classe média e dos mais jovens; reformar e reorganizar os sectores da Saúde e da Segurança social, dotando-os de todos os meios necessários para responder às listas de espera e ao fenómeno do envelhecimento da população; proteger os mais velhos e aumentar as pensões dos mais carenciados; construir mais habitação, sobretudo para as famílias de menores rendimentos e, também, para os jovens; e atribuir o subsídio de insularidade a todos os que vivem nas nossas ilhas".