A dinâmica do sucesso
No DN de 10 de janeiro, página 4, em Política, com o título: “PS chama Governo Regional de “caloteiro”; estando em destaque na 2.ª coluna: “Em causa a falta de pagamentos aos taxistas por transporte de doentes”.
A doença do Governo do PSD, já vem do tempo, em que o Presidente do Governo Regional, era o Dr. Alberto João Cardoso Jardim; que não pagava, no seu devido tempo: às farmácias; não mandava as verbas necessárias para os hospitais; para as Escolas Secundárias; para as Câmaras Municipais; para as Juntas de Freguesia; e para outros fornecedores da Praça Comercial.
Na mesma página com o título: “CH exige melhores salários na hotelaria”; estando no princípio em destaque: “Os lucros Milionários não chegam aos trabalhadores madeirenses”.
O Sr. Deputado e Presidente do Partido Chega, da Madeira, tem razão em apelar à distribuição de uma percentagem dos lucros, pelos seus trabalhadores, porque são os trabalhadores que contribuem, com o seu saber e esforço no trabalho, para a obtenção dos lucros extraordinários das suas empresas. A doutrina social da Igreja Católica, é muito clara nesta situação, na distribuição de uma percentagem dos lucros da empresa, pelos seus trabalhadores, por serem eles, os trabalhadores, os propulsores da dinâmica do sucesso da empresa, na qual dão o seu saber fazer, com conhecimento e responsabilidade.
No mesmo DN, página 25, com o título: “Viver na Madeira começa a ser caro até para os alemães?”, estando a foto da cidade do Funchal ocupando meia página do DN, com a seguinte legenda: “Feliz na ilha?”, é o título, em forma de pergunta, de um documentário da TV que acompanha a integração de dois jovens alemães na ilha da Madeira”, estando em destaque na 3.ª coluna o seguinte: “O custo de vida e os alugueres na ilha aumentaram acentuadamente e são quase tão altos quanto na Alemanha”, sendo a autora do documentário do canal de televisão alemã ZDF, Jessica Szezakiel”.
Escusado será dizer, infelizmente, que é verdadeira, a nossa realidade, estando a maior parte dos madeirenses qualificados, a viverem noutros países, visto na sua própria ilha do seu nascimento, não lhes darem as condições necessárias, para poderem viver com dignidade, porque os seus salários, ordenados ou vencimentos, que são pagos na Ilha da Madeira, é quase o valor da renda da sua habitação.
A renda mensal, de uma habitação de um trabalhador ou trabalhadora, não deve ser além 25%, dos seus vencimentos; ordenados ou salários.
José Fagundes