Funchal à Pedrada
Como resumir três anos de “Funchal Sempre à Frente” na Câmara Municipal? O que trouxeram de novo? Nada. O que fizeram? O que receberam planeado. O que deixarão? O caos. Três anos, três marcas de uma governação que tornou evidente o erro que foi votar PSD/CDS nas últimas eleições autárquicas.
Se Pedro Calado marcou os últimos anos da sua atividade política pelo registo típico do PSD de “falar grosso”, Cristina Pedra será recordada pela sobranceria habitual com que uma certa “elite” regional trata todos os outros, com a suposta superioridade de quem afinal esconde, por baixo de tais vestes, múltiplas incapacidades. Cristina Pedra nunca tentou, sequer, ser uma Presidente de Câmara diferente da imagem empresarial distante que sempre cultivou.
PSD e CDS venceram as eleições cheios de promessas fáceis que tudo resolveriam. O exemplo do parque de estacionamento no Largo do Colégio é o mais evidente - tão mau, tão mau, tão mau, que até Miguel Albuquerque criticou a ideia lançada pelo seu suposto sucessor. Mas há outro: o da resolução do trânsito nos acessos à Via Rápida. Eram nós e mais nós que seriam recriados - apesar de todos sabermos que a Câmara Municipal nunca teria nada a fazer numa matéria da responsabilidade do Governo Regional. Moral da história: três anos depois, nada feito, nada resolvido, nada de novo concretizado.