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Promessas por cumprir há 8 anos? A Madeira merece mais!

Continuaremos em frente rumo às Eleições Nacionais que se avizinham a 10 de março, sem perder o foco

Ao que tudo indica, é hoje que, mais uma vez, os Socialistas se preparam para anunciar – melhor, garantir, claro – aquilo que vão fazer e que não fizeram nos últimos oito anos, honrando, obviamente, o legado do anterior Primeiro-Ministro António Costa que, também em Machico, em 2019, prometeu mundos que não passaram de fundos, até agora. Porque, na verdade e por mais subterfúgios que se arranjem, nada do que devia ter sido cumprido foi cumprido, para prejuízo de todos nós, Madeirenses.

Continuamos a pagar a nossa Insularidade, à custa de um Governo Central que não respeita a própria Constituição. Continuamos à espera de pagar as nossas viagens aéreas a 86 euros (e a 65 euros para os Estudantes) nas deslocações dentro do nosso País porque o PS recusa regulamentar – e votou contra no último Orçamento do Estado – a Lei já aprovada em 2019. Continuamos à espera do Ferry – também chumbado – prometido em Machico há 5 anos.

Continuamos, também, sem ter quaisquer apoios nacionais aos meios aéreos de combate aos incêndios, fundamentais à nossa segurança, assim como continuamos à espera que o Governo Português assuma os sobrecustos dos Direitos Constitucionais nas áreas da Saúde e Educação.

Também aguardamos pela clarificação do cofinanciamento do Estado à obra do novo Hospital, pelo pagamento que nos é devido das dívidas dos Subsistemas de Saúde e, já agora, pela justa valorização e reconhecimento da nossa Diáspora, não raras vezes esquecida, discriminada e excluída até de apoios que supostamente seriam nacionais.

Também o Porto Santo aguarda, há anos, por um contrato de concessão estável e duradouro na sua ligação aérea inter-ilhas, já prorrogado inúmeras vezes e, desta última vez, ao que parece, até 22 de abril. O que é certo é que ninguém pode, à data de hoje, marcar viagens aéreas para o Verão, já para não falar dos turistas, graças à incompetência de quem, mais uma vez, prometeu e não cumpriu.

Enquanto isso, os serviços que funcionam sob a tutela do Estado na Região degradam-se a olhos vistos, sejam os Tribunais, sejam as Esquadras da PSP prometidas há anos e que, depois de avanços e recuos, lá permanecem em fase de projeto e de contratos interadministrativos, enquanto desesperam os profissionais que neles trabalham sem quaisquer condições, embora cumprindo as suas nobres missões, assim como os cidadãos, que também mereciam ser acolhidos e atendidos com outra dignidade.

E, já agora – embora estes sejam apenas alguns de muitos outros exemplos – também merece referência o facto dos nossos Agricultores terem recebido meses depois os apoios a que tinham direito, mesmo sabendo-se das dificuldades que estes enfrentam, porque o Governo da República, nomeadamente o Ministério da Agricultura, atrasou-se no lançamento de uma... plataforma.

Claro que nada disto é relevante, já que o PS/M diariamente agradece ao Estado por tudo aquilo que este tem feito pela Madeira e a culpa desta falta de compromisso e de respeito, essa, é sempre de terceiros. Aliás, perdoem-me, a culpa é e será sempre do Governo Regional, numa retórica perfeitamente compreensível quando temos um cabeça-de-lista às próximas Eleições Nacionais do dia 10 de março que, afinal, está ali só “a fazer tempo” enquanto não são anunciadas as Eleições Regionais, às quais já se assumiu candidato à Presidência do Governo, deixando claramente evidente o seu compromisso na defesa dos Madeirenses na República e no encontro das soluções que faltam – e que são muitas – há muitos anos.

Da nossa parte, continuaremos em frente rumo às Eleições Nacionais que se avizinham a 10 de março, sem perder o foco, mesmo vivendo tempos exigentes de clarificação interna que são essenciais ao futuro do nosso Partido.

Temos uma Equipa motivada, empenhada e cujo compromisso com os Madeirenses é claro e apenas um: o de contribuir para a defesa da Madeira e para as respostas que precisam de ser dadas e não o foram em oito anos, numa falta de consideração, respeito e solidariedade que muitos tentam, agora e a todo o custo, branquear.

Temos, acima de tudo, um projeto que mantém a Madeira em primeiro lugar, a defesa da Madeira no lugar que lhe é devido, ou seja, no centro de todas e quaisquer que sejam as nossas prioridades. Porque não basta falar em causas apenas em altura eleitoral, é preciso mostrar e comprovar, todos os dias, de que lado é que estamos.

E nós, estamos e estaremos, sempre, ao lado dos Madeirenses