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EUA sancionam três pessoas por apoio técnico e financeiro ao Estado Islâmico

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Os Estados Unidos da América (EUA) sancionaram hoje duas pessoas que acusam de ajudar a criar e gerir uma plataforma afiliada ao Estado Islâmico (EI) e outra envolvida na transferência de fundos para este grupo extremista na Síria.

Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, indicou que foi criada uma plataforma financeira para fornecer aos líderes e apoiantes do Estado Islâmico treino técnico em segurança cibernética, permitindo ao grupo 'jihadista' usar criptomoedas.

Miller assegurou que os EUA estão determinados a combater o grupo 'jihadista' e aqueles que oferecem apoio logístico, técnico ou financeiro a organizações terroristas.

O anúncio da diplomacia norte-americana coincide com mais uma reunião do grupo de trabalho da coligação global contra o Estado Islâmico, que se tem concentrado em travar as redes de financiamento do grupo 'jihadista' em todo o mundo.

Em outro comunicado, o Departamento do Tesouro norte-americano (o equivalente ao Ministério das Finanças) especificou que os indivíduos sancionados são o egípcio Mu'min Al-Mawji Mahmud Salim, criador da plataforma Electronic Horizons Foundation (EHF), e a sua parceira Sarah Jamal Muhammad Al-Sayyid, que o ajudou a recrutar membros do Estado Islâmico.

Também abrangido pelas mesmas sanções está Faruk Guzel, radicado na Turquia, que terá recebido "múltiplas transferências" em meados de 2020 de um grupo de apoiantes do Estado Islâmico para pessoas ligadas àquela organização terrorista na Síria e que foi responsável pela distribuição desse dinheiro.

Como resultado das sanções, as propriedades e bens ou empresas que estas pessoas possuem em território dos EUA são bloqueados e os indivíduos e organizações norte-americanos ficam proibidos de realizar qualquer tipo de transação com os sancionados.