Regionais 2023 Madeira

IL defende "mérito" e "capacitação" por oposição à "promoção do carreirismo"

Madalena Santos, Candidata n.º 4 da Iniciativa Liberal Madeira
Madalena Santos, Candidata n.º 4 da Iniciativa Liberal Madeira

A Iniciativa Liberal (IL) Madeira, pela voz da sua 'número quatro', Madalena Santos, veio hoje a público denunciar "a promoção do carreirismo" na Região, defendendo como alternativa o "mérito" e a "capacitação"

"Quem não conhece alguém que 'trepou' no emprego, ou que conseguiu um emprego, pela mão de um conhecido?", começou por questionar candidata às Eleições de dia 24, sublinhando que “a 'cunha' é, entre nós, uma instituição, uma maneira de subir que impede o mérito e trava a possibilidade de ascender socialmente".

Favorecer alguém, não porque esteja a fazer um bom trabalho, mas por razões externas ao desempenho, é uma forma de corrupção. É o que vemos mais por aí com nomeações atrás de nomeações que não premeiam a competência, pois, limitam-se a agraciar o cartão partidário. A cunha, o compadrio, o nepotismo, o amiguismo são tudo nomes diferentes para a mesma coisa: o favorecimento. Madalena Santos, Candidata n.º 4 da Iniciativa Liberal Madeira

Para a IL "a escolha em função da cor partidária, do parentesco, do pagamento de um favor, introduz no funcionalismo pessoas que não possuem as qualificações necessárias", contribuindo para uma má imagem da política. Ou, nas palavras de Madalena Santos, "criando na opinião pública a impressão que a política é baixa e que premeia incompetentes, tornando-se nociva para as organizações e para a economia".

"Fiquemos cientes de que a corrupção, grande ou pequena, é uma ameaça às instituições democráticas, aos direitos humanos e às liberdades fundamentais. Por outro lado, inibe e prejudica desenvolvimento económico, aprofundando a pobreza", reforça a candidata.

"Esta promoção do carreirismo tem tudo a ver com um modelo onde prevalece um forte sentimento de falta de futuro, de má gestão de recursos humanos, de uma economia que salta de crise em crise, legislação inadequada, justiça lenta, falta de ética, ausência de profissionalismo nas instituições", conclui.