O secretário regional de Saúde e Protecção Civil discorda da notícia que faz a manchete do DIÁRIO desta segunda-feira, fazendo eco das queixas dos cidadãos e das corporações, e contrapõe com a acreditação de excelência atribuída por entidades estrangeiras

A emergência pré-hospitalar na Região "está bem". A conclusão é de Pedro Ramos, ao reagir à notícia que faz manchete da edição de hoje do DIÁRIO.

O secretário regional de Saúde e Protecção Civil aponta que "se temos menos emergência pré-hospitalar não pode haver mais constrangimentos", contrariando aquela que é a constatação de vários elementos ligados a toda a cadeia de socorro pré-hospitalar, que no ano corrente, até ao final de Agosto, registou um decréscimo no número de serviços realizados, face a igual período do ano passado.

Não concordando com a constatação do aumento dos constrangimentos nesta área, o governante argumentou com o número de ambulâncias disponíveis na Região, fixado nas 44 unidades. Dessas, "apenas cinco são da responsabilidade das corporações, as outras 39 são da responsabilidade do Governo Regional", referiu, para apontar que o "a resposta do socorro na Região Autónoma da Madeira é uma resposta articulada, porque só as respostas articuladas é que têm sucesso", frisou.

Embora aponte que o investimento nos bombeiros é para continuar, o secretário com a pasta da Protecção Civil vincou os 25 milhões de euros já aplicados pelo Governo Regional nesta matéria, algo com que se diz satisfeito, não valorizando as contas de algumas corporações que apontam para um subfinanciamento na área da emergência pré-hospitalar.

Nesse sentido, defendeu "uma melhor gestão daquilo que são as condições de trabalho" e que "todo o investimento que é bem gerido tem sempre melhores resultados".

Por fim, Pedro Ramos apontou o facto de o serviço de emergência pré-hospitalar estar acreditado, num nível de excelência, por entidades internacionais.