Carlos Silva e Sancho Ramalho, ao volante de um Polestar 2, foram os vencedores da primeira edição do Eco Rally Madeira, que percorreu as estradas da ilha desde ontem.

Na segunda posição ficaram Pedro Morais e Sílvia Coutinho, em VW ID3. Eduardo Carpinteiro Albino e José Carlos Figueiredo, em Kia Niro EV, fecharam o pódio.

A cerimónia de entrega de prémios realizou-se, este domingo, em Machico e contou com a presença do secretário regional de Turismo e Cultura.

"Para nós é muito importante que isto ocorra nesta fase (...). A integração desta prova no Campeonato Nacional [de Novas Energias 2023] dá-nos uma projecção muito grande", considerou Eduardo Jesus, que vê este rali como uma forma de "afirmar esta ideia da sustentabilidade da Madeira".

A este propósito recordou que a Madeira "foi já certificada já com expoente mais elevado no que diz respeito a destinos turísticos", tendo-lhe sido atribuído, com efeito, o galardão Prata da EarthCheck, entidade internacional de certificação nesta área.

"Nós posicionamos uma região onde tudo pode acontecer durante todo o ano, na montanha, no mar ou através da nossa cultura", disse o governante, salvaguardando que embora esta seja uma competição desportiva, "através desta manifestação estamos a criar uma cultura diferente".

"Para o ano que cá estaremos com todo o empenho e com todo o gosto", garantiu ainda Eduardo Jesus, depois de agradecer aos vencedores, demais participantes e organização da prova.

O primeiro Eco Rally Madeira contou com 29 equipas à partida da Avenida Sá Carneiro, entre as quais teve a participação dos atuais campeões do mundo da modalidade, os espanhóis Eneko Conde/Lukas Sergnese. No total, o rali apresentou uma distância de 185 km, distribuída por 14 setores de regularidade num total de 105 km.

A prova insular foi a 4.ª competição do Campeonato de Portugal de Novas Energias 2023, faltando, agora, três para a sua conclusão, em Dezembro, com o Gaia Eco Rally.