Madeira

José Manuel Rodrigues apelou à guerra "contra a pobreza, a injustiça e pela liberdade e democracia"

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Foto DR

Foi na sua participação no Encontro Internacional para a Paz, que decorre em Berlim, que José Manuel Rodrigues defendeu que “a única guerra que nos deve mobilizar como primeiros soldados para a linha da frente é a guerra contra a pobreza, a injustiça e pela liberdade e democracia". 

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, que foi o único orador português no painel 'The Audacity of Peace - Religions and Cultures in Dialogue', ao lado de Mohammed Alì Bahr Al-Uloom, Jean-Dominique Durand, Ram Madhav, Reinhard Marx e Annette Schavan, acrescentou que "esta deve ser a guerra para a qual todos se devem apresentar como voluntários", pois "é uma guerra que a todos convoca e a todos humaniza". "Esta é uma guerra civilizacional”, destacou.

José Manuel Rodrigues defende que se "regresse aos institucionalismos mais fortes"

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira está a participar na cerimónia de abertura do 'Encontro Internacional da Paz, Religiões e Culturas em Diálogo', que se realiza em Berlim, na Alemanha

Na luta pela paz deve assentar, na sua opinião, na defesa dos direitos humanos, lamentando, por isso, que as democracias estejam em regressão, já que os regimes ditatoriais são "são potenciadoras de tensões, de ódios, de violências, que geram repressões, conflitos e guerras" e desrespeito por esses direitos. 

Com riscos que variam de região para região, José Manuel Rodrigues lembrou a importância dos cidadãos participarem na vida política, ao mesmo tempo que realçava que "o bem-comum tem de se sobrepor a qualquer interesse particular".

Na mesma linha, o presidente do parlamento madeirenses lembrou que “as religiões e todos os homens de boa vontade devem construir pontes em vez de muros; edificar a unidade e não a hostilidade; promover o encontro em vez da rejeição; erguer a esperança e não o conformismo. Não há guerras santas, e não podemos deixar que usem a fé e o nome de Deus para praticar e justificar a violência e o terror”.