A Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira (EPHTM) está novamente a ser alvo de várias queixas. Depois das críticas tecidas pelos alunos de São Tomé e Príncipe, que alegaram falta de condições e acusaram a direção de “escravatura”, agora o problema prende-se com uma inundação.

Segundo um denunciante, que pediu para não ser identificado com medo de represálias, houve uma “enorme” inundação na cozinha deste estabelecimento de ensino, que deixou os funcionários sem condições para trabalhar. “Mais uma prova da falta de condições desta instituição”, afirma.

A mesma fonte refere que os funcionários tiveram de ir trabalhar para as instalações do bar do Complexo Desportivo do Marítimo, em Santo António, concessionado pela empresa Eatwell, o que causou transtorno.

Refere ainda que as casas-de-banho da Escola Hoteleira ficaram sem água “vários dias” e que “devido nesta fase de transição ninguém se responsabiliza pelo que está a acontecer”.

O DIÁRIO contactou a Escola Hoteleira que explicou que “houve um tubo que rebentou, que já foi reparado e que, naturalmente, durante a intervenção foi necessário desligar a água”.

“Como é normal não podia haver uma reparação de um tubo com a água ligada. Portanto, durante o período em que foi reparado não houve água e, naturalmente, houve a necessidade de transferir o pessoal para uma das cozinhas do grupo para continuar a fazer o que tinha a fazer", explicou Miguel Saunders.