Os serviços públicos de saúde da Região Autónoma da Madeira não estão a ser afectados pela greve nacional convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), garantiu esta quarta-feira, 26 de Julho, o secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos.

No primeiro de três dias de greve participaram cerca de 30 médicos (10%) do Serviço Regional de Saúde da Madeira, um número justificado pelo governante com o diálogo eficaz conseguido com as estruturas sindicais regionais e nacionais, “que permitiram a aquisição de uma série de conquistas que não foram atingidas ainda a nível nacional”, afirmando que o SESARAM é “muito diferente” do Serviço Nacional de Saúde.

O tutelar da pasta da Saúde reforça que “não é difícil” chegar a um entendimento com os sindicatos, afirmando não entender o porquê de a nível nacional não ser alcançado um entendimento entre o governo e a classe médica: “Não consigo compreender porquê que a nível nacional não se consegue dialogar com os sindicatos, porque se consegue dialogar nas regiões autónomas, não percebo quais são os obstáculos”.

Declarações proferidas à margem da apresentação da campanha ‘Vales que Vêm por Bem’, que teve lugar no Continente Modelo de São Martinho, na cidade do Funchal.