Regionais 2023 Madeira

Rui Barreto diz estar em condições para pedir uma "maioria inequívoca, clara, absoluta"

Numa reacção à inexistência de "linhas vermelhas", para Miguel Albuquerque, nas relações com outras forças políticas, o líder do CDS/PP diz aceitar, apenas, acordos com partidos da mesma área ideológica

Rui Barreto esteve presenta na sessão de abertura, esta manhã, do Fórum Económico Internacional. 
Rui Barreto esteve presenta na sessão de abertura, esta manhã, do Fórum Económico Internacional. , Foto Hélder Santos/ASPRESS

O presidente do CDS/PP está confiante num bom resultado para a coligação 'Somos Madeira', que junta os centristas ao PSD-Madeira nas Eleições Legislativas Regionais agendadas para Setembro próximo, tanto que acredita não ser necessário, sequer, colocar a hipótese de acordos com outras forças partidárias, nomeadamente o CHEGA.

Numa reacção ao facto de Miguel Albuquerque, líder dos social-democratas madeirenses e presidente do executivo que governa a Região em parceria com o CDS/PP, não ter colocado qualquer "linha vermelha" no relacionamento com outros partidos, nomeadamente o CHEGA, Rui Barreto diz estar disponível, apenas, para "diálogos com todos os partidos que representam a nossa área ideológica". 

Nós tivemos a maior crise social, sanitária e económica de que há registo, passámos por enormes dificuldades, a economia contraiu muito em 2020 e, agora, estamos há 24 meses a crescer sustentadamente, temos o mais baixo número de desempregados dos últimos 15 anos, temos uma economia a crescer e a convergir, e, por isso, o que nós precisamos é de estabilidade para prosseguir este caminho e não de instabilidade, como os dois partidos que, nos Açores, foram chamados para num quadro de estabilidade permitir o desenvolvimento daquela Região, na primeira crise saem, juntando-se àqueles que desejam a instabilidade para tirarem proventos políticos. Rui Barreto, líder do CDS/PP

O também secretário regional de Economia falava ao DIÁRIO à saída da sessão de abertura do Fórum Económico Internacional, na manhã desta sexta-feira. Na ocasião, referiu que, face ao trabalho desenvolvido por uma "coligação estável, comprometida e responsável", sobretudo "numa legislatura especialmente difícil, depois de uma pandemia e de uma guerra na Europa", estarão reunidas as condições para "pedir ao eleitorado uma maioria inequívoca, clara, absoluta para continuar o desenvolvimento integral da Madeira".