“Os problemas de vulnerabilidade social não se resolvem com as respostas policiais”, diz a secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, que esta manhã esteve reunida, primeiro com Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal, depois com Rita Andrade, secretária regional da Inclusão Social e Cidadania.

Foi no final da reunião com o Governo Regional que Isabel Oneto, em jeito de resposta à reivindicação de reforço das forças de segurança, deixou claro que o problema derivado do aumento do consumo de substâncias psicoactivas e outras problemáticas sociais não se resolve com mais polícia na rua, mas antes com “mais políticas preventivas”.

A secretária de Estado entende que questões de vulnerabilidade social não se devem confundir com questões de polícia, por serem “completamente separadas”.

Reconhece as consequências” muito nefastas das drogas”, cujas respostas devem ser de “interacção no campo preventivo” através da articulação de “respostas mais integradas” com o Governo Regional.

Já quando confrontada com a declaração de Pedro Calado a reclamar o reforço de polícia, afirmou que “a PSP não pode resolver as questões que são marcadamente, essencialmente e iminentemente sociais ou de saúde”.

Assegurou que as polícias estão atentas e a dar resposta este fenómeno novo das drogas sintéticas que apareceu repentinamente. “Agora não se queira confundir os patamares da resposta e essa não é uma resposta policial”, atirou.