Novos aumentos das taxas de juro podem "afectar ainda mais a economia de muitas famílias"
Créditos habitação de taxa variável terão grande impacto com a subida de 50 pontos base
Taxas de juro podem atingir "ou até mesmo ultrapassar" já no primeiro semestre deste ano os 4%
O responsável pelo idealista/créditohabitação Portugal, Miguel Cabrita, afirmou esta quinta-feira, 2 de Fevereiro, que a subida de 50 pontos base das taxas de juro anunciada hoje pelo Banco Central Europeu, "pode afectar ainda mais a economia de muitas famílias com créditos habitação de taxa variável nos próximos meses".
BCE aumenta taxas de juro em 50 pontos base
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou hoje uma subida das suas taxas de juro em 50 pontos base, o quinto aumento consecutivo.
Miguel Cabrita salienta que "há várias semanas" que o mercado perspectivava a medida hoje tornada oficial, afirmado ser "possível que no primeiro semestre deste ano os juros atinjam, ou até mesmo, possam ultrapassar os 4%, impulsionados por uma inflação subjacente que não permite ser demasiado optimista".
Com a subida dos juros, as taxas mistas/fixas têm se tornado cada vez mais comuns em Portugal, revela o responsável pelo idealista, explicando que a taxa mista é vista como uma forma de "obter financiamentos com preços mais baixos e estáveis por um período inicial de anos".
Apesar de, ao contrário de outros países, muitas entidades bancárias em Portugal serem mais relutantes a conceder novos empréstimos com taxas mistas/fixas ou, então, oferecerem-nos a taxas muito elevadas, este tipo de crédito habitação tem sido cada vez mais frequente entre as novas escrituras. Desde o início da escalada dos juros em Julho, a taxa mista surge como uma fórmula escolhida pelas famílias para obter financiamentos com preços mais baixos e estáveis por um período inicial de anos, de forma a se protegerem da incerteza actual. Miguel Cabrita, idealista
