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Membros da NATO acordam lançamento de rede de satélites para recolha de dados

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Mais de metade dos (30) membros da aliança NATO, num total de 16 países, incluindo a Finlândia, Suécia e Espanha, acordaram lançar uma rede virtual de satélites nacionais e comerciais para recolha de dados do espaço.

A NATO defende que a "vigilância persistente do espaço" vai "facilitar uma melhor navegação, comunicações e deteção de lançamentos de mísseis", segundo comunicado divulgado, após o anúncio da rede virtual de satélites durante a reunião de ministros da defesa da NATO, quarta-feira em Bruxelas.

A organização transatlântica considera que a iniciativa "transformará a forma como a NATO recolhe utiliza os dados do espaço, melhorará significativamente a informação e vigilância da inteligência" e proporcionará "apoio essencial às missões e operações" aliados.

Além da Finlândia, Suécia e Espanha, acordaram participar no projeto a Bélgica, Bulgária, Canadá, França, Grécia, Hungria, Itália, Luxemburgo, Holanda, Noruega, Polónia, Roménia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos.

Chamada 'Persistent Alliance Surveillance from Space', ou vigilância persistente do espaço, a iniciativa envolve uma plataforma virtual de "ativos espaciais domésticos e comerciais, como satélites, aproveitando os últimos avanços" da tecnologia espacial comercial, segundo o documento.

"Isso ajudará a simplificar a recolha, partilha e análise de dados entre os aliados da NATO e com a estrutura de comando da OTAN, gerando economia de custos", refere a NATO, explicando que foi a contribuição antecipada do Luxemburgo, de 16,5 milhões de euros, que "lançou as bases para a iniciativa".