Madeira

Consumo de combustível atingiu em 2022 o valor mais elevado dos últimos 11 anos

Madeirenses compraram mais de 152,3 milhões de litros de gasóleo e gasolinas, mais 7% do que em 2021

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O consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) superou os 152,3 milhões de litros na Madeira em 2022, tendo crescido 7,0% face ao ano precedente, sendo o valor mais elevado dos últimos 11 anos, de acordo com os dados fornecidos à Direcção Regional de Estatística pela Alfândega do Funchal.

A informação desagregada pelos principais tipos de combustível mostra que foram introduzidos 107,3 milhões de litros de gasóleo, +4,4% que em 2021.

No que se refere às gasolinas, observa-se que as quantidades introduzidas de gasolina de 95 e de 98 octanas rondaram, respectivamente os 36,0 e os 9,0 milhões de litros, representando pela mesma ordem, variações face ao ano precedente de +20,3% e -6,1%, observa a DREM.

No caso do gás propano e butano, a introdução no consumo em 2022 rondou as 11,9 e 5,6 mil toneladas, respectivamente (+11,1% e -1,5% que no ano anterior), enquanto no gás natural, a quantidade introduzida foi de 23,6 mil toneladas (-14,2% do que ano de 2021).

A análise da série temporal disponível (2008-2022) mostra que a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) foi a mais elevada dos últimos 11 anos.

“Reduzindo o âmbito de estudo ao 4.º trimestre de 2022, observa-se que neste período, a introdução no consumo dos principais combustíveis (gasóleo e gasolina) atingiu os 38,1 milhões de litros, valor inferior ao do período homólogo em 0,4%”, refere a DREM.

Naquele trimestre, a procura de gasóleo rodoviário foi de 26,3 milhões de litros (-3,4% face ao mesmo trimestre de 2021). No que se refere às gasolinas, observa-se que entre outubro e dezembro de 2022, as quantidades introduzidas de gasolina de 95 e de 98 octanas foram de 9,4 e 2,3 milhões de litros, tendo aumentado 10,2% e diminuído 3,9%, respetivamente, face ao mesmo período do ano anterior.

Por sua vez, no 4.º trimestre de 2022, a quantidade introduzida de gás propano e butano rondou as 3,4 e 1,5 mil toneladas, pela mesma ordem (+2,8% e -0,5% que no trimestre homólogo, respetivamente), enquanto no gás natural, a quantidade introduzida foi de 2,7 mil toneladas (-63,8% do que no mesmo período do ano anterior).