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Arte e Cultura "são catalisadores" da mudança social e pessoal

A cimeira atlântica ‘Mesclarte’23’, subordinada ao tema ‘Mesclar gente que faz acontecer’, debate a indústrias criativas

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Fotos Miguel Espada/ASPRESS

A cimeira atlântica ‘Mesclarte’23’ prossegue a bom ritmo com uma tarde dedicada ao debate das indústrias criativas na Região, que têm lugar na Fortaleza de São Tiago.

No segundo painel do debate, dedicado ao ‘Cinema, Conteúdos Digitais e de Lazer e Activismo Cultural’, todos os intervenientes, através das suas experiências pessoais e profissionais, desvendaram com a Arte e a Cultura são agentes de transformação social e individual.

Bárbara Taborda, conhecida pela sua carreira internacional como modelo e agora por ser mentora e activista de vida saudável, compartilhou como surgiu o seu actual projecto de 'lifestyle'. "A minha evolução profissional sempre foi algo que foi aconteceu e nunca foi nada planeado", disse, acrescentando que um dos factores fundamentais que mais contribuíram para esta sua nova missão foi a "visível falta de tempo que as pessoas enfrentam diariamente".

A representar a Fundação Cecília Zino, Susana Freitas destacou o compromisso da instituição em promover a qualidade de vida e a integração social das crianças e jovens que apoia. "Realizamos uma trabalho diferenciado na Região, porque trabalhamos com uma fusão entre a parte social e as artes. Sentimos que existem muitas crianças e jovens que não têm acesso à Cultura e queremos continuar potenciar a Arte e Cultura junto deles", afirmou.

A jovem Inês Costa Neves, fundadora do Projeto InFinito, compartilhou como a Arte desempenhou um papel transformador e catalisador na sua vida. “A arte permitiu-me aceder a lugares dentro de mim que de outra forma não conseguia. Permitiu-me exteriorizar sentimentos e pensamentos que estavam ocultos", atestou.

A Arte é uma ferramenta muito poderosa para conseguirmos transformar aquilo que achamos que merece ser transformado na sociedade Inês Costa Neves

No que à música diz respeito, mais concretamente ao Jazz, Francisco Andrade, representante da Associação de Jazz da Madeira - Melro Preto, falou da missão de aproximar este estilo musical aos jovens, uma vez que muitas vezes esta arte é associada às gerações mais velhas. Nesse sentido, expressou que o objectivo da associação passa por aumentar o alcance do Jazz, proporcionando-o a mais pessoas.

Por fim, Francisco Lobo Faria, cineasta, escritor e professor, trouxe a sua perspectiva multifacetada, através da sua experiência internacional na criação de longas-metragens e pela sua paixão pelo activismo social, e como os mesmo mantém um olhar crítico sobre a sociedade.