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Orçamento do Estado País

APImprensa defende sete medidas prioritárias de apoio à comunicação social

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A Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa), em nota enviada à comunicação social, lamenta que a proposta de Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) não "responda aos principais desafios que afectam a comunicação social, em particular, a Imprensa". Nesse sentido, aponta sete medidas que considera prioritárias de apoio ao sector. 

Num momento em que a Imprensa atravessa enormes dificuldades, com a ameaça real da desinformação a provocar efeitos nefastos na produção de informação jornalística, a par de um contexto económico desfavorável, que ameaça a existência de editores e jornalistas, exigia-se do Governo agora demissionário uma preocupação acrescida com este sector, que é fundamental para a defesa da democracia em Portugal Associação Portuguesa de Imprensa.

A associação esperava do Ministério da Cultura um "conjunto de medidas que permitissem responder às ameaças que estão a asfixiar a existência de uma Imprensa livre e plural no nosso país", contudo "nenhuma medida foi avançada".

A falta de coragem política é um mau sinal para celebrar cinco décadas de uma Imprensa livre, sem as  amarras da censura, e que mais do que nunca, numa sociedade onde o populismo e a desinformação  alastram a cada dia que passa, precisa de condições para desempenhar o seu papel. Associação Portuguesa de Imprensa.

Neste contexto, a APImprensa aponta as seguintes medidas de apoio ao sector: majoração em 20%, em sede de IRC, da publicidade efetuada por privados; incentivo à modernização tecnológica e inovação; literacia mediática e incentivo à subscrição de assinaturas; aumento do porte pago (incentivo à leitura); criação de uma entidade de suporte ao Governo para a comunicação social; compra antecipada de publicidade e o apoio ao transporte de longo curso de jornais e revista.

"A APImprensa tem esperança de que, em sede de discussão parlamentar, no ano em que se comemoram os 50 anos de Abril e em que os editores assumem o compromisso de dignificar as condições profissionais e a carreira dos jornalistas, os deputados aprovem as respostas que se impõem para defender a existência de uma imprensa livre e plural em Portugal", conclui.