O nono convidado a subir ao palco do TEDx Funchal foi Eliano Marques, um executivo de Produtos e Inteligência Artificial com experiência na criação de capacidades inovadoras em empresas, de diferentes áreas e geografias. 

“Hoje venho partilhar convosco a historia de vida de dois gémeos de IA”, começou a sua prelecção passando a mostrar uma espécie de linha do tempo com arranque em 1950, Alan Turing e John McCartthy, fundadores da IA.

“O IA consegue prever em 85% de certeza o tratamento do cancro da mama, não quero com isto dizer que o IA deve substituir os médicos, nada disso, mas deve ser uma ferramenta de ajuda”, disse.

Na sustentabilidade o IA consegue prever a gestão de desperdício, 20% nas Câmaras Municipais ou 50% restauração. Nos veículos autónomos haverá menos 15% dos acidentes urbanos. Na construção estima que na construção os tempos de execução serão 30% mais rápidos.

Eliano Marques diz que há a outra face da moeda. O IA degenerativo tem vindo a atacar o sistema financeiro ou os sistemas de saúde ou ainda nas redes sociais. A batalha nos próximos 30 anos será  combater estes constrangimentos.

Em jeito de conclusão considera que a essência humana tem de estar acima do código e da IA. Defendeu a criação de uma tutela digital e criar poentes para a coexistência com o desenvolvimento tecnológico caso contrário haverá barreiras criadas pelos hackers. O certo é que a IA veio para ficar, o difícil é saber que se haverá mais Turing’s que hackers.

Desenvolve a sua actividade profissional a nível global, sendo frequentemente convidado para falar em conferências de IA, partilhando as suas perspectivas e paixões. No seu ‘Agora É que É!’ dá-nos a conhecer ‘Os irmãos gémeos da IA’.

Concluiu: "O objectivo da IA não ser melhor do que o humano".