Li o artigo de opinião “Fiéis procuram-se…e missas com padres presentes também” de Cristina Costa e Silva (DN 05.01.2023, pág. 19). Não o vou comentar já que a autora confessa não ser “adepta de missas”. Contudo, (pasme-se!), ousa falar da missa da Nazaré, da Igreja do Colégio, da Paróquia de Fátima e do Monte. Neste País livre que tanto amo (eu nasci num 26 de Abril), pode continuar a escrever sobre tudo o que muito bem entender desde que não minta.

Com efeito, afirmar que “o padre da paróquia de Fátima, fechou as portas esses dias todos…e disse às beatas da Rochinha que tinham de ir à cidade de noite se quisessem rezar até ao Natal”, é falso. É mentira. Graças a Deus, os fiéis (sim, fiéis, porque nesta paróquia não temos beatas) que habitualmente frequentam a Paróquia de Fátima foram informados do local e hora em que, por motivos pastorais, as missas do parto se realizariam. E participaram e rezaram, também por aqueles que não as frequentam. À autora e a todos os leitores desejo um feliz 2023.

António Marcelino, Pároco de Fátima