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Porto registou "uma tormenta" que provocou 56 ocorrências

Foto RUI MANUEL FARINHA/LUSA
Foto RUI MANUEL FARINHA/LUSA

O vice-presidente da Câmara do Porto afirmou hoje que ocorreu "uma tormenta" na cidade, com uma "grande" queda de água que provocou "56 ocorrências", com danos na Rua Mouzinho da Silveira, que está interditada.

"Nós tivemos uma tormenta, tivemos uma grande queda de água num curto espaço de tempo, foi isso que se verificou. Na cidade tivemos 56 ocorrências que estão todas praticamente resolvidas", declarou aos jornalistas Filipe Araújo, vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, com os pelouros do Ambiente e Transição Climática e também da Inovação e Transição Digital.

O autarca assegurou que a autarquia estava preparada para a intempérie e com as suas equipas no terreno.

"Estávamos preparados com todas as equipas no terreno. Temos muitas equipas de todas as áreas da Proteção Civil, dos Bombeiros, as equipas de limpeza, todas elas estão e estavam preparadas para a intempérie", assegurou.

Filipe Araújo destacou, contudo, que a autarquia do Porto não estava preparada para o que sucedeu na Rua Mouzinho da Silveira, perto da estação de São Bento e da Ribeira, e onde decorrem obras da Metro do Porto.

"O que não estávamos preparados era para aquilo que aconteceu na Rua Mouzinho da Silveira, que de facto é um fenómeno que nunca a cidade o viu neste espaço", declarou numa conferência de imprensa que decorreu esta tarde junto da estação de São Bento.

A Lusa verificou no local que os paralelepípedos, de cor cinzenta escura, "saltaram" da estrada ao longo de cerca de 10 metros de comprimento, obrigando os funcionários da Câmara do Porto a recolocarem esses blocos de pedra.

A Rua Mouzinho da Silveira, uma das ruas que leva à zona da Ribeira do Porto, está interdita desde a zona da Estação de comboios de S. Bento e da estação de metro de São Bento, até ao Largo de São Domingos, perto do Palácio da Bolsa.

O vice-presidente reconheceu que as obras que estão a decorrer para alargar o Metro do Porto podem ter provado alguma alteração.

"Estamos perante uma obra a decorrer da Metro [do Porto] e que terá certamente provocado algumas alterações, que estamos a estudar com outros peritos, mas isso é normal. Uma obra às vezes pode provocar esse tipo de alterações", declarou.