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Subiu para 37 o total de mortos na explosão de camião-cisterna em Joanesburgo

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O número de mortos na explosão de um camião-cisterna na véspera de Natal perto de Joanesburgo, África do Sul, aumentou para 37, anunciou hoje o governo provincial de Gauteng, em comunicado.

"A polícia notificou o governo provincial de Gauteng de que o número de mortos é agora 37, com partes de outros corpos encontradas no perímetro da área do incidente", referiram as autoridades regionais.

O comunicado informou que das 37 vítimas mortais, 12 eram funcionários públicos da saúde que trabalhavam na unidade hospitalar Tambo Memorial Hospital (TMH), junto do local onde ocorreu o incidente.

Pelo menos 35 funcionários da unidade hospitalar ficaram feridos na explosão do camião-cisterna, referiu.

"Ainda há várias pessoas em vários hospitais e a Direção-Geral da Saúde continua a acompanhar a sua situação", salientou a nota do governo provincial de Gauteng, a que a Lusa teve acesso.

O acidente com o veículo pesado, que transportava 60.000 litros de gás de petróleo liquefeito (GPL), utilizado em fornos e fogões, e que provinha do sudeste do país, ocorreu quando o camião-cisterna ficou imobilizado num túnel perto do hospital em Boksburg, cerca de 40 quilómetros a leste de Joanesburgo, a capital económica da África do Sul.

O acidente causou uma grande explosão, que provocou "danos significativos" num perímetro de 500 metros, segundo as autoridades sul-africanas.

"Responderei na próxima semana sobre isso [causas da tragédia] porque os camiões-cisterna, inflamáveis e perigosos, devem usar estradas nacionais e todos os proprietários sabem disso. Precisávamos de dar espaço às famílias enlutadas, mas agora é tempo de enfrentar o problema", declarou o ministro dos Transportes sul-africano, Fikile Mbalula.

Entretanto, a polícia libertou o motorista, de 32 anos, que se encontrava detido sob custódia policial, segundo a imprensa sul-africana.