Madeira

“Preencher um inquérito? Isto parece uma palhaçada”

Albuquerque classifica de “fogo de vista” o questionário de verificação prévia a preencher por futuros ministros ou secretários de Estado

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“Parece uma anedota” foi a primeira recção do presidente do Governo Regional da Madeira ao ser instado a comentar a nova solução do questionário (36 perguntas) de verificação prévia a preencher por convidados para ministros ou secretários de Estado, que abrange os últimos três anos de actividades e estende-se ao agregado familiar.

Para Miguel Albuquerque, “um tipo que vai para o governo ou é sério ou não é sério. Pode preencher os papéis todos… isso é tudo conversa para enganar incautos”, considera.

Entende que “os mecanismos de controlo que existem são suficientes”. “Cada vez que há um problema em Portugal fazem uma lei e um regulamento e depois esquecem-se de revogar os que existem. Portanto isto é tudo uma palhaçada. O que é fundamental é cumpram aquilo que está lá”, diz.

Mesmo sendo uma medida que tem a concordância do Presidente da República não altera o entendimento do governante regional.

“É mais um fogo de vista que não vai resolver nada”. Mantém que a solução para acabar com a “série de casos infelizes no governo” passa acima de tudo pela seriedade de quem é convidado e pela informação prévia normal que deve ser do conhecimento de quem tem essa responsabilidade de indicar o candidato a governante.

Por isso “preencher um inquérito? Isto parece uma palhaçada”, concretizou.

Declarações à margem da visita ao novo espaço do Conservatório, em São Vicente.