Pedro Calado diz que encontrou uma situação muito difícil na autarquia do Funchal, “com contas penhoradas, património hipotecado e dívidas escondidas, numa gestão que classifiquei de leviana e irresponsável”.

O edil que preside pela primeira ao Dia da Cidade afirma que os serviços contabilizaram um prejuízo de “41 milhões de euros detetado no fecho de contas de 2021 e custas judiciais que ascendem a 480 mil euros”

“Estes valores nunca tiveram compromisso nem cabimento, nunca foram apresentados nos Orçamentos Municipais até 2021, e são uma realidade financeira bastante diferente, para muito pior, da que foi apresentada oficialmente pela anterior vereação”, acusou a gestão de Miguel Silva Gouveia ao ponto de referir que “chegou a colocar em causa as transferências financeiras do Estado para a Câmara Municipal do Funchal”.

Todavia garante que apesar deste cenário está para servir o Funchal, para servir a população, para responder aos seus anseios e necessidades, para encontrar soluções para os problemas destacando o maior Orçamento Municipal dos últimos 20 anos, no montante de 110 milhões milhões de euros que posteriormente foi corrigido para 122 milhões e que cumprirá com o que foi prometido.